Há algum tempo a esta parte, muitos dos meus colegas têm-me - TopicsExpress



          

Há algum tempo a esta parte, muitos dos meus colegas têm-me abordado com um tema muito comum dos nossos dias, não é politica mas sim um tema da área técnica do qual todos nós devíamos ter pelo menos um pouquinho de conhecimento. Isto porque sem elas todo o mundo da nossa tecnologia não tinha sentido, mas também é com elas que o meio ambiente sofre e as suas consequências no impacto ambiental são devastadoras, estou a falar das Pilhas, sim elas estão em tudo o que é sitio. Podia aqui desenvolver uma explicação sobre tudo isto, mas vou aproveitar o meu conhecimento e algumas das brochuras que outros transcreveram neste espaço que é a Internet e assim responder a todos aos meus colegas as dúvidas sobre os acumuladores ou Pilhas. Esta pesquisa serve também para todos aqueles que queiram aprofundar o seu conhecimento sobre elas, vai valer a pena perder algum do seu tempo nesta consulta. As pilhas e as baterias estão para ficar nas nossas vidas, seja nos comandos à distância dos televisores, seja nos computadores mais avançados e mesmo na saúde no nosso corpo humano "Pacemaker" Baterias & Pilhas – Mitos & Dicas A quantidade de informação acerca deste componente essencial para fazer trabalhar qualquer dispositivo móvel, fez-me escrever este texto que tem como propósito esclarecer algumas dúvidas, desfazer alguns mitos e dar-lhe dicas para melhorar o tempo de vida das baterias dos seus gadgets. Não estou a referir só ao tempo de vida entre cargas, mas também ao tempo de vida da bateria antes de ser necessário substitui-la. Há muitos mitos acerca das pilhas, como as conservar e manter a sua carga quando não as está a usar. Aqui ficam alguns: Se guardar as pilhas no frigorífico duram mais? Não ligue aos rótulos Os fabricantes de pilhas têm a tentação de colocar coisas como “Heavy Duty”, “Extra Heavy Duty”, “Long Life”, etc. Para tentarem diferenciar os seus produtos. Tudo isso não passa de marketing… Se der uma vista de olhos a este teste em grupo a 10 modelos de pilhas vai reparar que as capacidades estão todas mais ou menos a par, qualquer que seja o fabricante e modelo e o que diz na embalagem… Dicas para pilhas não recarregáveis Não deixe pilhas dentro dos dispositivos se não os usar durante muito tempo Sejam pilhas alcalinas ou ácidas, o electrólito que está dentro das pilhas não recarregáveis é corrosivo e começa a dissolver o material que compõe a pilha assim que começa a ser usada e continua muito para além da pilha ter a sua capacidade completamente esgotada. Apesar das pilhas modernas serem bastante mais resistentes que as antigas, eventualmente esse líquido consegue vencer o material da pilha e passa para o dispositivo danificando-o. Não misture pilhas diferentes Tudo o que é dispositivo que leva pilhas tem este aviso, mas parece um pouco demais não poder misturar pilhas do mesmo tipo. Há uma razão objectiva que não se prende com o dispositivo em si, mas com as pilhas:As voltagens produzidas pelos diferentes tipos de pilhas dependem dos químicos que estão lá dentro: As alcalinas produzem cerca de 1,523V, as de ácido 2,2V, as recarregáveis de níquel produzem 2,2V e as de lítio 3,7V. O que pode acontecer, por exemplo, se misturar uma pilha alcalina com uma pilha com ácido é que a mais potente “obriga” a menos potente a acompanhá-la o que pode fazer com que a menos potente rebente, ou em casos extremos, expluda. Em qualquer dos casos não obtém qualquer vantagem em fazê-lo. Dicas para pilhas recarregáveis Carregue as pilhas à temperatura ambiente para melhorar a sua performance. Mantenha os contactos limpos porque se estiverem sujos podem fazer com que o carregamento demore mais tempo e também podem originar sobreaquecimento da pilha ou do carregador. Baterias As baterias que equipam os nossos computadores portáteis, smartphones ou leitores portáteis são basicamente pilhas recarregáveis que são fabricadas com formas que se adaptam ao dispositivo em que vão ser usadas. Aliás muitas baterias usadas em computadores portáteis têm lá dentro vários objectos que se assemelham muito a pilhas normais, que estão ligadas de forma a fornecer a carga necessária para que o dispositivo funcione. Tal como numa pilha normal, as baterias funcionam através de uma reacção química que gera energia. No entanto, essa reacção pode ser invertida para que a bateria carregue. As baterias modernas usam uma reacção química em que iões de lítio passam do eléctrodo negativo para o positivo. Mas, ao contrário das outras baterias, as de iões de lítio usam um material que é composto por uma “sanduiche” de um composto de lítio com outro material para o cátodo e um composto de Grafite ou Silício para o ânodo. A separá-los estão o electrólito e um “diafragma de separação”. Existe uma peça extra que não está presente nas pilhas, um chip que controla os ciclos de carga/descarga dos vários elementos da bateria para que não se gastem sempre os mesmos e que serve também para dizer ao sistema de gestão de energia do dispositivo em que a bateria está instalada quando a carga está completa. As baterias de iões de lítio oferecem muitas vantagens face à tecnologia anterior de Níquel/Cádmio, nomeadamente não sofrerem do “efeito de memória” que começava aparecer quando o utilizador não completava o ciclo de carga/descarga. Este efeito fazia com que a bateria perdesse rapidamente a capacidade de acumular energia. Outra vantagem é a relação entre a área, o peso e a quantidade de energia que pode ser acumulada. As baterias de iões de lítio são bastante mais leves que as de Níquel e conseguem acumular muito mais energia ocupando um espaço muito mais pequeno. Como não há soluções perfeitas, as baterias de iões de lítio também têm algumas limitações: Têm um tempo de vida limitado que, no entanto, tem vindo a ser aumentado com o avanço da tecnologia de construção de baterias. Há 4 ou 5 anos, uma bateria destas podia ser carregada e descarregada cerca de 300 vezes até começar a perder a capacidade de armazenar energia. Hoje em dia, as baterias podem ser carregadas e descarregadas cerca de 1000 vezes até começarem a perder capacidade significativa (cerca de 20%). As baterias de iões de lítio perdem energia mesmo se não as estiver a usar. Uma bateria perde 20% da carga no espaço de um ano sem qualquer tipo de utilização. Isto se estiver armazenada num sítio mais ou menos fresco. Se por exemplo estiver num sítio onde a temperatura suba aos 30 graus centígrados a perda pode subir para 35%. Outro problema apresentado por este tipo de baterias é o que se chama “deep discharge”, ou descarga profunda, em que o chip que faz a gestão de energia dos vários elementos que constituem a bateria fica bloqueado, o que faz com que a bateria deixe de poder ser carregada de todo, mesmo que esteja de perfeita saúde. Baterias de iões de lítio Dicas podem aplicar-se a qualquer dispositivo que use uma destas baterias. - Não deixe a bateria descarregar por completo. Estas baterias “gostam” de ser descarregadas aos poucos. Segundo um estudo feito pelo site Battery University, se fizer ciclos de descarga/carga de 100% vai conseguir carregar a bateria 500 vezes antes desta começar a não acumular a carga completa, se forem de 50% da bateria o valor é de 1500 ciclos se forem de 10%, 4700. - Evite carregar a bateria sempre até aos 100%. Um valor entre os 40% e os 80% é suficiente para obter uma vida longa. - Descarregue a bateria uma vez por mês. Ok, isto pode parecer uma contradição com que o foi escrito anteriormente, mas este procedimento é para ajudar o chip de gestão de energia e o dispositivo a obter uma leitura de carga correcta. Estas leitura vão ficando longe da realidade devido a fazer ciclos de carga/descarga ligeiros e por isso pode ser necessário recalibrar o chip e a única forma de o fazer é descarregando a bateria completamente. - Mantenha a bateria fresca. Não utilize o seu dispositivo em sítios muito quentes. Se for um portátil, tenha o cuidado de não tapar os orifícios de ventilação. Se for um smartphone não o mantenha no bolso enquanto faz chamadas com o auricular. Espero os ter convencido que elas são da nossa maior importância, mas é preciso ter cuidados com elas. Tó da Rádio
Posted on: Sun, 30 Jun 2013 09:56:16 +0000

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