Há dias em que o que imaginávamos improvável acontece. E em nossas fraquezas, falta de fé e desilusões é tão fácil desacreditar de pequenos possíveis milagres... felizmente, não dependem do nosso querer, de nossas vontades e ainda de nossa presença (ou ausência) de espírito. O amor, bem como outras forças invisíveis que nascem, crescem e morrem todos os dias, possui vontade própria... é como um espírito que decide nos escolher não importa como estejamos, ele apenas nos determina como sua hospedagem e nos coloca à frente dos olhos o querido objeto do amor, e deixa nossas ações por nossa conta. Às vezes, nem isso... às vezes o amor nos manipula como fantoches, e perdemos a noção do tempo, espaço, e de nós mesmos. O espírito do amor traz a dor da saudade ao mesmo tempo em que enche nosso peito de borboletas, e traz aos nossos olhos lágrimas de alegria. Só o amor cura feridas incuráveis, faz esquecer dores infinitas e abre os olhos dos há muito adormecidos. Só o amor nos faz esquecer a dureza do mundo, todo e qualquer tesouro, e nos faz feliz apenas com o conforto de saber que nosso amado pensa em nós de vez em quando. Que dádiva divina! Ainda que todos os dias e pensamentos pareçam tediosos, cinzentos... a lembrança dele(a), nosso(a) querido(a), aparece aos nossos olhos com as cores mais brilhantes possíveis. Ainda que a distância machuque, jamais gostaria de morrer sem sentir isso ao menos uma vez na vida. Agradeço todos os dias pela oportunidade de ter amado um dia e de poder amar novamente. De acordar um dia e ver que o amor me visitou e disse "vou ficar, querendo você ou não"... e ainda assim ser um intruso bem vindo. E você, querido objeto do meu amor, desejo a ti a felicidade que desejo a mim... pois querendo ou não já faz parte de mim mesma. Amo você, N.M..
Posted on: Sun, 11 Aug 2013 22:29:06 +0000
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