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I DOMINGO DO ADVENTO - TEMPO DE ESPERA E VIGILÂNCIA Leituras do Domingo: domtotal/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php?data=2013-12-1 Iniciamos uma nova caminhada neste primeiro Domingo do Advento, um novo ano litúrgico. O convite principal destes dias que antecedem o Natal do Senhor é esperar com atenção e meditação, mas também com uma feliz ansiedade, pois quem nos vem visitar é Aquele que amamos e que se encontra no centro de nossa vida. Advento é um feliz tempo da espera e da vigilância. O profeta Isaías nos recorda um ponto importante para todos que acreditamos em Deus: este mundo não é o paraíso que desejamos para todos nós. O mundo que conhecemos e vivemos ainda predomina a maldade humana, com as guerras, misérias e tanta violência. Por mais que consigamos criar uma sociedade quase perfeita, diariamente nós somos surpreendidos pela dura realidade: este mundo e todos nós somos imperfeitos, frágeis e carentes de constante ajuda. Mas, há um mundo melhor onde não haverá mais guerra, violência e qualquer outro tipo de mal. É o Paraíso sonhado por Deus para nós que desejamos cada dia de nossa vida. Mas, por que ele ainda não está em nosso meio? O que falta acontecer ainda para que o Paraíso descrito por Isaías exista neste mundo? O próprio profeta nos dá a resposta. É preciso que Deus esteja no centro de tudo e Dele brotem todas as coisas. Isaías usa a imagem do Templo Santo e da cidade de Jerusalém, lugares sagrados, para afirmar que o bem máximo que desejamos para nós, deve brotar de Deus como uma fonte doa água vida. Este é o ponto principal que devemos recordar e lembrar as outras pessoas: enquanto Deus não estiver realmente no centro do mundo e da vida de todos, o mundo estará sempre fora do Paraíso. Olhando ao nosso redor, infelizmente, vemos que, dia após dia, as pessoas não querem saber mais das coisas de Deus e nem Dele próprio. QUEREM CONSTRUIR UM PARAÍSO NESTE MUNDO, MAS SEM DEUS E SEU VALORES. Isto nunca acontecerá! As pessoas até que desejam o Paraíso de Deus, mas não querem que Ele esteja presente. Os ensinamentos deixados por Deus e Jesus são negligenciados e até combatidos. Muitos querem convencer aos outros que religião, mandamentos, fé são coisas do passado; que não precisamos de nada disso para construir uma sociedade perfeita; mas o que vemos é que estamos muito longe de algo que podemos chamar de paraíso. Isaías proclama que Deus e os seus ensinamentos precisam ser colocando ao centro de nossas vidas, pois se não é Deus que ali se encontra, outros falsos deuses ocuparão o lugar, mas são ilusórios e mentirosos, pois prometem parte de algo que somente será pleno com Deus. Proclamam que sem Deus é possível ser feliz, mas o que se experimenta são alguns momentos de felicidades; anunciam que não precisamos obedecer a Deus para encontrar o sentido de nossa vida e existência, mas nada neste mundo pode preencher o nosso coração do ser humano, senão Deus. Estamos vendo que as pessoas estão se enchendo de coisas, mas vazias de sentido. Por isso, cabe a nós cristãos que buscamos Deus constantemente, que sabemos dar a Deus não o resto de nossa atenção e do nosso tempo, cristãos que procuram mergulhar na grandeza de Deus através da sua Palavra e do tempo reservado para celebrar a fé; nós cristão deste tempo, revestidos de Cristo, é que somos convidados a mostrar ao mundo que sem Deus, a humanidade permanece na escuridão do pecado, da miséria humana que começa com a falta de bens fundamentais para a vida, mas que se estende aos valores fundamentais que dão sentido ao nosso ser. Devemos primeiro despertar do nosso sono pessoal, isto é, abandonar a escuridão do pecado em nossa vida e abraçar o caminho de luz ensinado por Jesus; depois ajudar os outros a descobrir que sem Deus podemos fazer muita coisa, mas o nosso coração ainda estará sem o verdadeiro sentido de nossa existência. Nenhuma coisa nesta vida pode dar aquilo que somente vem de Deus! Advento é tempo de fazer uma caminhada em vista de encontrarmos aquele que, primeiro, veio em nosso encontro: Jesus no dia de Natal, mas que permanece sempre conosco. Somos convidados a percorrer uma estrada abandonando aos poucos tudo aquilo que nos impede de ver e sentir Jesus que se encontra presente em nossa história e que deseja fazer parte, plenamente, de nossa vida. No Evangelho de Mateus deste Domingo, Jesus procura alertar aos seus discípulos sobre a necessidade de permanentemente estarmos em vigília, não porque se aproximam dias de dor e destruição, mas porque Ele deseja caminhar conosco, nos ajudar a construir a nossa história e a deste mundo. No Evangelho, Jesus inicia lembrando o exemplo do tempo de Noé. Recorda Nosso Senhor que todas as pessoas viviam uma vida comum e normal: comiam, bebiam, se casavam, mas uma vida superficial. Não faziam nada de errado, mas exatamente porque Deus não se encontrava no centro da vida de todos, a vida se tornou um simples ato de viver, sem um sentido e sem um destino. Vida sem Deus e uma vida sem razão de ser, sem futuro e sem esperança. Noé também vivia a mesma vida de todos, mas como Deus estava no centro de sua vida, ele caminhava para um futuro que lhe foi anunciado e revelado. O mundo já estava destruído sem Deus, o dilúvio veio somente confirmar tudo. Deus foi desonesto com aquelas pessoas? Não, pois havia um caminho que todos poderiam percorrer e que evitaria a destruição como fez Noé, mas uma vez que Deus não fazia mais parte da vida de todos, o mundo e a humanidade perderam sua razão de ser. Noé, homem da comunhão com Deus, percebeu isto e se preparou para aquilo que iria acontecer. E nós, como estamos nos preparando para Deus? Jesus alerta que o futuro também será como foi no tempo de Noé. A transformação desta realidade de dor e sofrimento, no mundo sonhado por Deus, acontecerá como no tempo do Dilúvio: chegará de improviso para muitos. Para aqueles que ainda tiverem Deus no seu coração, serão dias de alegria e encontro, para aqueles que não tiveram tempo para Deus, serão dias de abandono e esquecimento. Deus respeita a escolha de cada um, assim, se alguém escolhe não ter Deus no centro de sua vida, a sua vontade será respeitada e será deixado. Usando a imagem de um ladrão, Jesus ilustra que tudo acontecerá como age um ladrão: no silêncio, sem que ninguém perceba, sem fazer barulho, sem se mostrar e sem se revelar... como foi o Dilúvio no tempo de Noé. O que devemos fazer: Nos fecharmos em uma igreja ou convento? Não! Viver a nossa vida, o nosso dia a dia COM outros, mas não COMO tantos vivem. Por isso, o dia do Senhor será um dia da definição daqueles que são de Deus, que escolheram e viveram uma vida tendo seus ensinamentos como centro de tudo. Um será deixado e outro será escolhido. Não basta estar ao lado que alguém que vive a fé para se salvar; a salvação é escolha pessoal e intransferível, cada um tem que fazer a sua parte. Este tempo antes do Natal deve ser vivido como tempo de Esperança com uma angústia saudável de encontrar alguém que está faltando; de alguém que está para chegar. Um tempo de renovar nosso desejo e a nossa esperança por Jesus que um dia veio a este mundo e aqui plantou o início do Reino de Deus, paraíso que um dia acontecerá em nossa existência humana. Devemos esperar vigiando sob as estrelas do céu (de dia e de noite), renovados na fé e com coração ardente de amor. Mas, somente irão perceber a sua chegada, aqueles que vivem uma vida de esperança e de atenção, aqueles que têm o coração inflamado pelas Palavras do Evangelho, aqueles que possuem olhos que enxergam e encontram nosso Senhor no próximo e nos mais pobres a cada dia, pessoas que sabem olhar o mundo com a esperança que vem do alto. Enfim, pessoas que desejam, mais do que a vinda de Jesus, procuram já viver uma vida que vai ao encontro de Nosso Senhor.
Posted on: Sun, 01 Dec 2013 11:14:30 +0000

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