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IMPORTANTE! Informação como se forma o diafragma e quando pode acontecer a hérnia Por Priscila Cobra em Hérnia Diafragmática Congênita (Arquivos) · Editar documento Como um feto está crescendo no útero da mãe antes do nascimento, os diferentes órgãos estão a desenvolver sistemas e maturação. O diafragma se forma entre o 7 º e 10° semana de gestação. O esôfago, o estômago e os intestinos estão também se desenvolvendo neste momento (HARRISON M. R., et al, 1997). O diafragma é um músculo que separa o tórax (coração e pulmões) do abdome (estômago, fígado, intestino e outras vísceras). Além de separar as duas cavidades o diafragma é também o músculo mais importante envolvido nos movimentos respiratórios. Uma hérnia diafragmática é uma malformação do músculo (um pequeno defeito ou "buraco"), permitindo que o conteúdo da cavidade abdominal passe para o tórax (BRUNS, R. F., 2009). O diafragma se origina do septo transverso na terceira semana de gestação, a partir do mesentério ventral da parede abdominal anterior. O septo transverso migra, posteriormente, e se une a porções do diafragma que se estendem lateralmente a partir do mesentério dorsal, adjacente ao mediastino e, posteriormente, a partir da parede abdominal, de miótomos que formam bandas musculares. Durante as primeiras semanas de vida embrionária, as vísceras abdominais e torácicas migram livremente por defeitos situados dos dois lados da coluna vertebral, denominados hiatos ou canais pleuroperitoneais (SCHEER CW; LINVILLE JL, 1965). Membranas pleuroperitoneais completam a porção posterior do diafragma, fechando estes hiatos, ou canais de Bochdalek, entre a sétima e nona semanas de gestação. A hérnia diafragmática congênita posterolateral consiste na persistência dos canais de Bochdalek, pelos quais a herniação de vísceras abdominais é o efeito lógico do aumento da pressão intra-abdominal (RUANO R. et al, 2006). A HDC é causada pela fusão inadequada de estruturas durante o desenvolvimento do feto. A falência da fusão muscular no local da membrana pleuroperitoneal deixa essa área enfraquecida e talvez predisposta a herniação, que deve ocorrer entre a 10° e a 12° semanas de vida intra-uterina (BRAGG W. D. et al, 1996). Os órgãos abdominais como o estômago, o intestino delgado, o baço, parte do fígado e os rins, aparecem na cavidade torácica. O tecido pulmonar do lado afetado geralmente não se desenvolve completamente. A insuficiência respiratória geralmente ocorre logo após o nascimento do bebê. Deve-se ao movimento ineficiente do diafragma e a ausência de espaço para a expansão pulmonar levando ao colapso. O motivo porque isto ocorre é desconhecido (AMIM B et al, 2008; CARTAS AO EDITOR, 2001). No entanto, o prognóstico evolui a uma gravidade da insuficiência respiratória. Estudos relatam que se diagnosticada até 25 ª semana gestacional, o recém nascido (RN) tem 100% mortalidade (ROSENBERG E. M.; SEGUIN J. H., 1995). A severidade da HDC se deve a hipoplasia pulmonar, devido à compressão do pulmão e ao seu deficiente desenvolvimento pelas vísceras deslocadas para o tórax. Além da hipoplasia pulmonar, o efeito de massa causado pela presença das vísceras abdominais no interior do tórax, também promove hipertensão pulmonar e circulação fetal persistente após o nascimento (CONNOLLY B. L.; DANEMAN A. B., 2005). As principais malformações associadas incluem defeitos cardíacos (9 a 23 %), defeitos abertos do tubo neural (28 %), trissomias (18 e 21) e síndromes bem definidas.
Posted on: Sun, 07 Jul 2013 02:27:03 +0000

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