INTRÍNSECO A/ Hugo Martins 28 de Julho de 2009. Passaram-se - TopicsExpress



          

INTRÍNSECO A/ Hugo Martins 28 de Julho de 2009. Passaram-se vários milênios Mas não foram suficientes para firmarmos A nossa evolução baseada na equidade, razão e paz. Interagir sobre a existência da vida Numa ótica imparcial racional, A partir do momento em que deixamos O nosso primitivo habitat às cavernas Para estabelecermos as civilizações. Faz-me observar serenamente Que apesar dos transformismos Os avanços conseguidos, Não foram, e não estão possibilitando, Fundamentarmos as tríplices virtuosidades no meio social, Hipoteticamente a condição absoluta como formação "humana" A assimilação da excelência evolutiva máxima, o saber possível. Vemos as hipocrisias, os egoísmos crescentes, Priorizados nos agrupamentos regidos pela competição desleal Comemoramos irrelevantes conquistas deslumbrados, Vivemos em ambientes permeados por sentimentos antissociais, desumanos. Visamos os superficialismos como se fora todo legado Potencializamos os sucessos obtidos imbuídos pelo imediatismo supérfluo, Limitamos as nossas aspirações ao querer poder temporal, Inviabilizamos a harmonia possível, por conta das próprias incongruências. Contendas efêmeras pautam o cotidiano “humano”. Buscamos o alimento para saciar um corpo insaciável, Que implora por eras de justiça concreta. Acumulamos conhecimentos, mas a ignorância nos destaca. Agimos quais narcisistas em tempos cibernéticos Mais o "tempo" primordial implacável, estabelece o belo. Destacamos com honrarias aos que se sobressai em suas atividades. Mas a natureza literal ridiculariza-nos com a sua simplicidade Qual ao fazer o orvalho cair permitindo que as flores desabrochem. Transporto-me serenamente, de um ponto ao outro, imagino. Vejo que tudo poderia ser diferente se tomássemos como parâmetro A fantástica imensidão do cosmo à limitar as nossas significâncias. Concentremo-nos na evolução do sistema vital terráqueo. Urge eliminarmos as selvajarias que nos brutalizam. Demasiamos as relevâncias dos dogmas e das crendices, do improvável. Valorizamos o imponderável em detrimento da evolução equitativa, Que privilegie a todos indistintamente nas suas necessidades essenciais. As civilizações antigas e contemporâneas aceitam as conquistas individuais, Os senhores feudais dos novos tempos transnacionais e multinacionais ditam as ordens. Idealizamos nosso universo pessoal como se fosse possível dissimularmos, A nossa condição até aqui egoísta, rude em plena era contemporânea, século XXI.
Posted on: Sat, 21 Sep 2013 23:10:57 +0000

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