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Imagine a seguinte situação: um ex-integrante dos serviços de informações do Irã no exílio revela a dois jornais segredos delicados sobre um grande esquema de espionagem cibernética desenvolvido por Teerã para monitorar supostas ameaças ao regime dos aiatolás. Na sequência o governo iraniano fica muitíssimo injuriado e abre um processo contra aquele que considera um traidor da pátria. O problema é que ele está fora do país. O Irã então mexe seus pauzinhos , obtém o apoio , mais ou menos explícito, de China, Síria e Rússia e pressiona tanto quanto pode ( com ameaças de suspensão de fornecimento de petróleo) a comunidade internacional a não conceder asilo político ao agora réu. Descobre-se que o sujeito está na área internacional do aeroporto de Manila , de onde dispara uma penca de pedidos de asilo aos quatro cantos do mundo. Ao mesmo tempo, o presidente do Uruguai ( um dos países a receber o pedido de asilo) faz uma escala filipina na volta de uma viagem ao extremo oriente. Quando o avião decola rumo à América do Sul , uma série de países avisa que a aeronave não tem permissão nem para cruzar seus respectivos espaços aéreos, já que há a suspeita de que o informante ( delator, traidor..) esteja a bordo do jato presidencial uruguaio. O piloto é forçado a pousar na República centro-Africana , por falta de rota e temores sobre o nível de combustível..O presidente uruguaio nega que o procurado iraniano esteja a bordo e mesmo assim segue virtualmente detido. sequestrado, preso, como queiram na progressista Bangui. E o Irã segue à espreita.
Posted on: Wed, 03 Jul 2013 05:21:00 +0000

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