Imaginemos um avião, cujo motor entrasse em pane, exigindo uma - TopicsExpress



          

Imaginemos um avião, cujo motor entrasse em pane, exigindo uma redução de sua carga, para que não viesse a cair. Imaginemos também que, para a necessária redução de sua carga, uma escolha devesse ser feita entre um ser humano e um saco de diamantes, com pesos iguais. Ou seja, um dos dois teria que ser descartado. Caso contrário, o avião cairia. Ao fazermos este tipo de questionamento às crianças, seus olhinhos brilham. Com prontidão, elas nos respondem que um ser humano vale muito mais do que um saco de diamantes. Elas possuem a inata sabedoria de não haver um preço para a vida! Uma vez que a vida seja o maior bem do Universo, todo ser humano o possui. Ou seja, sem exceção, todo ser humano é possuidor da maior riqueza do Universo. É equívoca a impressão que temos de sermos divididos por categorias divergentes entre ricos e pobres. Muitas pessoas talvez achem que possam comprar outros. Outras muitas pessoas talvez sejam usurpadoras. Enquanto outras tantas talvez possam até se venderem por dinheiro. Mesmo assim, somos incomparáveis: o valor de cada um de nós excede a fortuna conjunta de todos os milionários da face da Terra. Em contrapartida, se olharmos para muitos dos milionários, buscando imaginá-los destituídos de suas posses, a real pobreza de suas condições humanas se tornará nítida para nós. Quase sempre, no que se refere à vida, um mendigo é mais rico do que a maioria dos milionários vistos por aí. É a nossa forma equivocada de ver o mundo que nos faz creditar diferentes valores às pessoas. A separação é fruto unicamente dos nossos equívocos. Eles nos levam a desconhecer que a vida única nos interconecta. E que não podemos sair vitoriosos ao atacarmos os membros de nossa própria espécie. Todavia, os valores vigentes no mundo contemporâneo ainda têm as mesmas bases, desde eras primitivas da humanidade na Terra. Nossos alicerces persistem meramente estruturados em aquisições materiais e intelectuais. Mas conhecemos bem os resultados, através da bem documentada História das Civilizações: apogeu e decadência se encadeiam na linha do tempo. Somos intolerantes aos defeitos alheios, porque ficamos iludidos com a grandeza fraudulenta da nossa Tendência Idealizadora de Nós Mesmos. Ela separa e torna inconsciente a maioria dos nossos aspectos, deixando-nos pequenos e ignorantes de nossa contribuição na construção da Negatividade Inconsciente Coletiva. Enquanto isso, ficamos em sintonia com essa podridão que nos escraviza, por nos mantermos reativos ao presente. Escondido em nosso inconsciente, carregamos um sentimento intrínseco de inferioridade, o qual cresce à medida que envelhecemos. Agimos cada vez mais sob a influência do inimigo que se esconde dentro de nós. A rigidez das exigências da Imagem Idealizada cresce assustadoramente, tornando-a o Anticristo dentro de nós mesmos. O sofrimento pela sintonia com o Inconsciente Coletivo nos faz reativos Àquilo-que-é. Assim ficamos num curto circuito quase fechado, com pouca possibilidade de saída. As explosivas histórias apocalípticas são apenas metáforas referentes ao difícil revirar do nosso inconsciente para que possamos nos autoconhecer. Somente então se abrirá a nossa percepção da Verdade. Os fenômenos naturais fazem parte do movimento do universo. No entanto, quando presenciarmos a Nossa Verdade no agora, nos saberemos atemporais e não nos desesperaremos diante da possibilidade de tais ocorrências catastróficas. Comparações metafóricas com colisões cósmicas, erupções vulcânicas, terremotos, e tempestades solares, destinam-se apenas a nos fornecer a noção da grandiosidade que significa o revolver do nosso inconsciente: única forma de finalizarmos o domínio do tempo em nossa vida para que se inicie a Nova Era, representada pela nossa união no agora. A mídia está repleta de referências à atual fase do desenvolvimento humano, cujas interpretações apontam para o Final dos Tempos. Mas estamos chegando ao final do domínio egocêntrico do mundo. A partir daqui, avançaremos além daquele ponto estagnado no passado. Não mais seremos dominados pela Imagem Idealizadora de Nós Mesmos. É Ela que nos assemelha ao Anticristo Apocalíptico. O sofrimento crescente advém da idealização de nós mesmos, e irá nos levar a entrar em estado de rendição e de entrega Àquilo-que-é, ou agora. É assim que imobilizaremos o nosso inimigo oculto – um tipo de Eu Inconsciente, Idealizador de Nós Mesmos. Então, livres da influência maligna, manifestaremos aceitação e boa vontade ao presente: acessaremos a Nossa Verdade. Sintonizados com o Consciente Coletivo, através do Elo Vital que nos une, criaremos bem aventuranças para todos. Então avançaremos rapidamente, além daquele ponto estagnado no passado, em torno do qual temos girado, em repetitivos círculos. Após desmascararmos a Tendência Idealizadora de Nós Mesmos, finalmente, acessaremos no presente a Nossa Verdade. Então, na Nova Era, ingressaremos no Paradigma dos Relacionamentos Igualitários. Assim, todos os relacionamentos se pautarão pela total aceitação das diferenças e singularidades existentes em cada indivíduo. Pois estaremos livres da Imagem Idealizadora, julgadora e separadora do bem e do mal em nós e à nossa volta. Isso tem o significado de nos livrarmos dos equívocos geradores de preconceitos, de soberba e de arrogância. A convergência dos esforços de todos em prol do bem comum garantirá a expansão humana em todas as direções. O advento de igualdade de valores para as diferentes expressões humanas permitirá que nossa criatividade se manifeste plenamente, numa soma sem precedentes. Deixaremos de nos parecer com uma serpente que morde a própria cauda. Afinal, enquanto personalidades, somos efêmeros. Contudo, após despertarmos da inconsciência a respeito da Nossa Unicidade, todos os nossos interesses convergirão em busca do bem comum. Não haverá mais guerras. Não haverá mais exércitos. Todas as nações somarão esforços, visando o desenvolvimento de toda a humanidade. Tudo isso levará ao prolongamento inimaginável da expectativa da vida humana. O desenvolvimento tecnológico na área médica já aponta para melhorias nos cuidados das alergias e de outras afecções que atingem as vias respiratórias. Então advirá a “otimização” do aporte de oxigênio à nossa ferramenta cerebral. Isso possibilitará a consolidação da instalação do nosso programa de separação e de autonomia. Então atingiremos o estado de equilíbrio que nos possibilitará a transcendência de nós mesmos. Ou seja, transcenderemos a nossa personalidade ou ego, expandindo a nossa percepção consciente no agora -- passaremos a nos ver como doadores de amor entre nós. Recanalizaremos para o bem comum toda a energia que hoje é dirigida para programas como aqueles de defesa antimísseis, ou para aqueles de manutenção de exércitos e de planejamento de guerras. Assim alcançaremos níveis tecnológicos impensáveis e restabeleceremos o equilíbrio ecológico planetário. Pessoas conscientizadas a respeito da nossa total interconexão desistirão da necessidade de lucrar a qualquer custo. Não mais haverá a destruição de colheitas inteiras para garantir elevados preços de determinado gênero alimentício, enquanto uma enorme parcela da população mundial padece na fome e na miséria. Uma indicação para a forma mais saudável de viver, através da alimentação vegetariana, está na Bíblia: na história bíblica dos gêmeos Esaú e Jacob. Esaú, o primogênito, era pastor de rebanhos de ovelhas. Enquanto o segundo filho, Jacob, era agricultor. A cena bíblica, na qual Isaque abençoa seu filho Jacob, após comer a sopa de ervilhas que este lhe oferecera, parece ser um indicador a apontar para a alimentação vegetariana da Nova Era. A transgressão cometida por Jacob, com a ajuda de sua mãe Rebeca, simboliza a necessidade de transgredirmos regras arcaicas e disfuncionais -- adequadas à nossa sobrevivência nas eras primitivas, não agora. O novo estágio da nossa evolução tecnológica nos garante fartura na oferta de alimentos. Enquanto a conscientização sobre a nossa interconexão com o reino animal, nos faz querer dispensar antigos métodos alimentares, provenientes da matança dos nossos “irmãos menores”. Afinal, não podemos conhecer a paz no mundo, enquanto a humanidade persistir degustando animais, apenas por prazer – já é fato, a diversidade e a fartura de alimentos nutritivos, saborosos e não prejudiciais à saúde. Afinal, já sabemos dos inúmeros males, causados pela carne, à saúde humana. O advento, sem precedentes, representado pela Nova Humanidade Desperta, já está a se descortinar à nossa volta. Coesos, pararemos a autodestruição, inclusive aquela desenvolvida através dos serviços internacionais de inteligência, com infinitas sabotagens. Avançaremos na área tecnológica, em todos os sentidos. Sobretudo, na área da biotecnologia: é muito provável que, em curto intervalo de tempo, venhamos a acessar o bloqueio do envelhecimento. Atualmente, a fase de vida mais criativa de um indivíduo coincide com sua aposentadoria e rápida degeneração mental. Não podemos sequer quantificar o potencial criativo humano que ainda não dispõe de tempo hábil para desabrochar! Partindo dessa premissa, podemos até imaginar como a criatividade humana se expandirá infinitamente. O prolongamento da nossa juventude criativa, gradativamente, culminará em resultados, que são impensáveis dentro do restrito campo representado pelo nosso circuito egocêntrico. Não precisaremos temer o superpovoamento humano: povoaremos os oceanos, em cidades flutuantes e também submarinas. Também povoaremos os subterrâneos e o espaço sideral. Teremos acesso a fontes de recursos materiais inesgotáveis quando desenvolvermos transportes instantâneos pela tecnologia do salto quântico. Iremos muito além, pois povoaremos planetas exóticos, à medida que a nossa criatividade for se expandindo, numa progressão geométrica sem precedentes! É inimaginável o advento dos transportes por saltos quânticos: ocuparemos muitas galáxias, entre as quais, faremos viagens instantâneas. Os recursos serão inesgotáveis. Todas as diferenças serão aceitas com igualdade, porque não haverá ideias preconcebidas ou competição entre pessoas: disporemos de todos os recursos almejados para expressarmos todo o potencial humano. As ruas serão pavimentadas com magnetizadores e nos permitirão caminhar, como se levitássemos. Poderemos continuar a caminhar normalmente, se assim preferirmos. Contudo, poderemos flutuar na posição inclinada, apenas a alguns palmos do chão, dando impulsos com um dos pés, como fazemos ao andarmos de skate. Ou poderemos flutuar na posição horizontal, ou ligeiramente inclinada, dando impulsos com o corpo, como fazemos em nados e mergulhos. Sobretudo, a Nova Humanidade Desperta deixará de ser movida por nossos disfarces e segundas intenções. Nossa linguagem se pausará de sinceros silêncios, mais reveladores do que mil palavras. Não mais lançaremos mão de falsos juramentos e promessas. Todavia, nunca houve um objetivo a ser atingido: tudo está como deve ser! Mesmo que aconteça de nossa espécie chegar a se autodestruir, a vida continuará a existir por todo o sempre. Equivocadamente, em nossa infância, presumimos haver rejeição de nossos pais por nós. Nossa interpretação para a possível causa de rejeição de nossos pais por nós gerou em nós um tipo de complexo de inferioridade. Por isso, passamos a nos revestir de distorcidas intenções, idealizadoras de nós mesmos, bloqueando-nos a percepção de nossa integridade. Separados e distintos de nossos iguais, importa a nossa unificação. Pois somente juntos, adentraremos o instante zero do agora. Então, quase instantaneamente, criaremos um mundo novo: é imensurável o potencial de nossa entropia criadora genuína!
Posted on: Sat, 24 Aug 2013 00:04:01 +0000

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