Imóvel na planta é o mais desejado por investidores Publicado em - TopicsExpress



          

Imóvel na planta é o mais desejado por investidores Publicado em 22/11/2012 fonte: Folha de São Paulo - 19/11/2012 Que tipo de imóvel tem maior potencial de valorização? E qual tem maior demanda para locação? O poupador interessado no mercado imobiliário se depara com essas questões ao escolher o bem no qual vai investir. Levantamento exclusivo da imobiliária Lopes pode ajudar o comprador nessa decisão. A empresa mapeou os imóveis residenciais mais desejados para investimento na região metropolitana de São Paulo: são os de dois dormitórios, comprados na planta. Dos 612 entrevistados, 86% desejam adquirir o imóvel antes das obras. "Funciona como uma poupança", afirma Mirella Parpinelle, diretora de atendimento da Lopes. "Boa parte dos compradores é jovem, que adquire um imóvel menor na planta com o objetivo de poupar, para vender nas chaves e depois comprar outro maior", diz. Não por acaso, os apartamentos de dois dormitórios são os preferidos de 70% dos entrevistados. Além do valor mais acessível, a atratividade está na boa perspectiva de revenda ou locação. "É um imóvel quase universal", diz Mirella, lembrando ser o mais escolhido entre os que estão comprando pela primeira vez, como solteiros e jovens casais com até um filho. Na locação, o apartamento pode interessar aos mesmos perfis e também a amigos que desejem dividir o lar. Além disso, apartamentos menores -a área útil mais procurada vai de 50 metros quadrados a 69 metros quadrados- normalmente estão localizados em edifícios com muitas unidades e, portanto, têm um valor de condomínio mais baixo. Por isso, também são mais fáceis de alugar e não oneram muito o locatário enquanto estão vazios. Apesar de os apartamentos de médio padrão serem os mais desejados pelos investidores, a Lopes também identificou uma boa demanda para imóveis mais caros -50% dos entrevistados buscavam apartamentos acima de R$ 500 mil, enquanto 48% desejavam investir entre R$ 250 mil e R$ 499 mil. SEGUNDO IMÓVEL Após comprar na planta o seu primeiro apartamento, para o qual está prestes a se mudar, o administrador Matheus Giacomini, 31, partiu para o segundo imóvel. Dessa vez, o objetivo era obter retorno financeiro. "Com a ajuda de um amigo corretor, comecei a analisar as possibilidades." Escolheu o bairro da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, pela localização e convidou o pai, Waldomiro, para uma "sociedade". "Como já estava pagando as contas do primeiro apartamento, apresentei essa opção de investimento ao meu pai e ele se interessou", conta. Dividiram a entrada, e as prestações são rachadas meio a meio. A decisão sobre o futuro do imóvel também será conjunta. "Compramos com a possibilidade de vender ou alugar o apartamento, dependendo das oportunidades que o mercado oferecer." Para João da Rocha Lima Junior, professor titular de "real estate" da Poli/USP, comprar um imóvel para vender não é investimento, e sim especulação. "Não há critério técnico para dizer que o preço dos imóveis vai subir", afirma. Ele diz que o tradicional investimento em imóveis, focado na locação, deve levar em conta a renda que o bem vai oferecer e o valor pago. Falta um ano para Giacomini receber as chaves do segundo apartamento, mas, diante da valorização recente dos imóveis, pai e filho devem optar pela venda. "Podemos ter um bom ganho sem dor de cabeça e gastos ao preparar o imóvel para locação", diz ele, que neste ano passou também a investir em fundos imobiliários.
Posted on: Thu, 15 Aug 2013 12:56:08 +0000

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