Iniciativas do Governo para travar a fome e seca no sul de Angola são insuficientes Agosto 03, 2013 admin Quase dois milhões de pessoas correm o risco de passar fome em Angola, entre as quais 500 mil crianças. A situação dramática vivida no país é causada pela falta de chuva.A fome e a seca continuam a dificultar a vida da população do sul de Angola.Nas províncias de Cunene, Namibe, Huíla, no sudoeste de Benguela e Kuando Kubango, os leitos dos rios e os poços artesianos estão secando e milhares de hectares de terras agrícolas se encontram severamente impactadas pela seca, destruindo colheitas e matando rebanhos. As províncias de Cunene e Namibe passaram pelo trimestre inicial mais seco dos últimos 25 anos. Nas províncias de Huíla, no sudoeste de Benguela e em Kuando Kubango houve uma queda significativa das chuvas, levando à escassez de água e à perda de colheitas.Uma comissão interministerial foi estabelecida em maio para lidar com a seca. Segundo relatórios governamentais, centenas de toneladas de itens assistenciais assim como tanques de água emergenciais foram enviados às áreas atingidas pelas secas, mas ONGs locais dizem que estas iniciativas são insuficientes.A Caritas Angola descreve a situação como crítica.As crianças estão desnutridas e vão para a cama sem comer. Onde as mães não têm leite suficiente para alimentar seus bebés», solicita o responsável, no mesmo documento. «Podemos nós aceitar como justo que mil milhões de pessoas no mundo passem fome quando temos recursos suficientes para alimentar todos?», acrescenta, sublinhando que a fome e a pobreza são «uma das principais preocupações da Cáritas».O CAI vai continuar a denunciar as injustiças contra o Povo Angolano que perpetuam a fome e a pobreza», em nome de «todos aqueles que estão sem voz». (Comentario CAI)
Posted on: Tue, 27 Aug 2013 08:50:38 +0000
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