Introdução do meu livro Filosofia da Real: Introdução A idéia de elaborar este trabalho me ocorreu há pouco mais de 1 ano, quando, ao começar a voltar meus estudos para direções um pouco diferentes daquelas já seguidas por muitos membros, comecei a notar algumas contradições em muito daquilo que é tido por muitos como o "senso comum" da Real. Meu primeiro contato com o que conhecemos como Real, se deu por volta de julho ou agosto de 2009. Como muitos, iniciei meus estudos com as obras de Nessahan Alita, leitura dos tópicos e relatos presentes nos meios de discussões da época, e textos publicados por blogueiros conhecidos da Real, como Silvio Koerich e Doutrinador. Naquela época, o carro-chefe das comunidades virtuais da Real eram os relatos de seus membros. Tendo lido todo o conteúdo dos blogs escritos pelos mestres da Real (que na época não eram tantos como hoje), me esforçava para manter em dia a leitura dos relatos e tópicos dos membros das comunidades. Eram horas de leitura diária só dos tópicos. No final de 2010, encerrei temporariamente minha participação nas comunidades virtuais, focando-me somente na leitura da bibliografia indicada pelos membros da Real, incluindo, diga-se de passagem, textos de pensadores de movimentos estrangeiros de direitos dos homens (coisa que, à propósito, passei a discordar há um bom tempo, apesar de reconhecer que há boas contribuições nos trabalhos destes autores). Já tendo estudado quase todo o material que havia disponível naquela época, imaginei que a coisa mais lógica seria passar a estudar algumas obras dos autores que influenciaram os pensadores da Real. Dessa forma, ainda no começo de 2011, estudei um pouco da obra de autores como Carl G. Jung, Nietzsche, Schopenhauer e, até mesmo, Samael Aun Weor, já que estes eram a influência do autor da coleção O Sofrimento Amoroso do Homem, Nessahan Alita. Paralelamente ao estudo de livros como Os Arquétipos e o Inconsciente Coletivo, continuava lendo tópicos de fóruns da Real, ainda sem participar, de blogs da Real, de artigos de masculinistas brasileiros e estrangeiros e, até mesmo, blogs e discussões de feministas, com o intuito de entender as táticas do inimigo para poder vencê-lo. Ainda naquele início de 2011, conheci dois autores de fora da Real: Olavo de Carvalho e Júlio Severo. O primeiro, que comecei a estudar por seu programa True Speak (naquela época, semanal), pode ser considerado o responsável pelo início destas minhas reflexões e da abertura de uma espécie de leque filosófico acerca da Real. O segundo, é claro, também teve sua importância na época, com seus artigos que também mostravam os perigos de outros movimentos de esquerda, como o gayzismo, o ateísmo militante etc. Meu retorno como participante nos espaços virtuais da Real (por volta de setembro de 2011) se deu devido aos ataques mentirosos de feministas e esquerdistas (especialmente os de uma blogueira feminista com certa fama no meio) e, também, ao fato de que, naquela época, não achei satisfatória a defesa e atuação de meus colegas da Real nos debates contra seus agressores. Minha idéia, no começo, era somente criar um pseudônimo (Lawlyet) para refutar todas as falácias dos caluniadores, mostrar um método diferente e mais efetivo de lidar com os inimigos e, é claro, passar um pouco algumas idéias que estava tendo tanto sobre o que a Real ensinava, como também sobre ações técnicas e administrativas que acreditava serem mais produtivas para os espaços virtuais da Real e seus membros. Diferentemente do que havia planejado, continuei participando dos meios e, no início de 2012, o fórum Homens Honrados, onde havia criado meu pseudônimo e participava cada vez mais ativamente, foi fechado. Diante das circunstâncias, e por incentivo de meu amigo Tyler Realista (que, na época, tinha uma comunidade no Orkut chamada Movimento Masculinista da Real e, atualmente administrador da página Metendo a Real do Facebook), pedi permissão ao Barão Kageyama (criador e administrador do Canal e do Fórum do Búfalo, que estava na época acomodando os membros do antigo fórum Homens Honrados) e ao Travis (criador e administrador do fórum Homens Honrados) e criei um novo fórum, chamado Homens Realistas, para acomodar os membros que estavam sem fórum próprio. Com o tempo, continuei desenvolvendo meu trabalho e, por volta do meio de 2012, mudamos o nome do fórum e do site para Mundo Realista. Ainda em 2012, deixei a administração e passei a atuar somente como programador e técnico do mesmo e, posteriormente, no primeiro semestre desse ano, deixei a equipe do Mundo Realista para me dedicar ao meu trabalho em um novo site, Instituto Shibumi, e neste livro e seu curso de mesmo nome. Ao contrário do que poderiam pensar meus críticos, este trabalho não se deve a algum tipo de "cisma" com a Real, mas, justamente à minha partipação na Real. Sem a Real, jamais chegaria às conclusões que exponho aqui. O objetivo deste trabalho não é apresentar uma "Real diferente", mas alcançar, por meio de uma visão filosófica, uma verdadeira ortodoxia da Real, ou seja, buscar uma Real correta, verdadeira, sem achismos e sem deturpações, mesmo que essa iniciativa possa significar uma legião de histéricos se voltando contra mim com todo tipo de calúnias gritantes e vitimismos chorosos, por verem como uma heresia tudo aquilo que não sirva como desculpa para os próprios defeitos e fracassos. Leonardo Ribeiro (Lawlyet Wallace)
Posted on: Thu, 05 Sep 2013 02:58:21 +0000
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