Invasão do Invadido: uma nova Canudos no meio da floresta Amazônica Diante de uma politica ambiental desastrosa e deu um governo omisso e ingesado por leis antagônicas ao desenvolvimento dos setores produtivos do Brasil vive-se nesse momento mais uma tragédia anunciada na Floresta Nacional de Bom Futuro (FLONA). Área de conflito entre madeireiros e fazendeiros e milhares de “des-graça-dos” ditos camponeses do núcleo de Rio Pardo e o ICMbio que controla a reserva. Vê se que, nesse episódio se trata da invasão do invadido. Note que essa imensa área de disputa já foi divida entre uma meia dúzia de “honrado senhores” (pseudos fazendeiros /empresários- destemidos pioneiros no nosso Hino) que grilaram a maior parte desta região que se plantando n’ela tudo dá parafraseando Caminha. Os primeiros grileiros hoje “donos” de Rondônia – todos com títulos de cidadãos honorários e donos das “chaves” das cidades – são no fundo responsáveis por mais esse conflito que transformou miseráveis pais de famílias em bandidos - se não o são - agem como se fossem. O velho oeste Americano no meio da floresta Amazônica onde o “ouro” é verde e que depois fica branco e vai parar no “grill”. Importante é válido ressaltar que aqui Buffalo Bill é o seu cardiologista, Cisco Kid o dono supermercado e Butch Cassidy o seu advogado - todos vivem como se estivessem em uma sociedade secreta, no entanto, escancarada, uma vez que todos sabem quem eles são. Este é o preço que se paga para produzir em país com leis demais diferente d’oeste americano sem lei de antanho. Infortunadamente resulta-se daí os ingredientes para a instabilidade constante que se vive aqui. A policia com sua força colossal é impotente diante de um “bando” de descamisados/ encapuzados que de certa forma lembra Canudos sub a batuta de um beato aqui um “laranja” disfarçado de “Hobin Wood”. A dualidade da tragédia aqui como aquela certamente não há mister de dizer que não haverá heróis. O policial encurralado tomba em nome da lei e da ordem –quem se lembrará dele? N’um Brasil de falsos heróis e estrelas globais talvez, Aline vire um mito. Aos policiais e descamisados restam apenas uma coroa de flores e apodrecerem vítimas também de algum “outlaw” de Brasília que de lá vê tudo – como aquele que nos fez – que quiça, ambos, embora distintos, esperam que no meio da mata aqui se ache por meio do “tal” liberium arbitrium da teologia de St. Agostinho um “balance” entre ser gente e agir como gente. AROLDO TORQUATO VERISSIMO DE ALMEIDA
Posted on: Tue, 19 Nov 2013 16:45:24 +0000
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