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JORNAL O HOJE 31/08/2013 Celg Distribuição reduz prejuízo em R$ 789,9 mi Resultados são atribuídos pela presidência à receita obtida com o aumento da tarifa, que estava congelada havia seis anos "NÃO SÓ O AUMENTO DE TARIFAS, MAS TAMBÉM A DEDICAÇÃO DOS TRABALHADORES DESTA COMPANHIA, PRECISAMOS SER MAIS VALORIZADOS" DONISETE Leonardo Lins, presidente do Celg D, mostra números do semestre A Celg Distribuição (D) divulgou ontem os resultados do balanço do primeiro semestre deste ano da empresa, subsidiária da Celg Participações. De janeiro a junho de 2013, a Celg D teve uma melhoria nos resultados de 86,4%, que corresponde a uma redução no prejuízo de R$ 789,9 milhões. Na primeira metade do ano passado, a Celg D tinha um prejuízo de R$ 924,6 milhões, que foi reduzido para R$ 125,7 milhões no mesmo período deste ano.Segundo o presidente da empresa, Leonardo Lins, a melhoria no desempenho se deve à, principalmente, receita obtida com o aumento da tarifa, que estava congelada há seis anos. Em 2012, a tarifa de energia foi reajustada em 29%, destes 13,6% subiu em 29 de junho e o restante no mês de setembro. Ele explicou também que os acordos firmados entre o governo de Goiás e a Eletrobrás desde abril de 2012 têm possibilitado um maior reescalonamento da dívida. “Apesar de ainda estar no prejuízo a situação da Celg hoje é muito melhor que a do ano passado”, diz. Outro número destacado pelo presidente é que a Celg D saiu de uma situação em que tinha déficit de resultado do serviço, que é a diferença das receitas e despesas financeiras da empresa, de R$ 234,2 milhões para um superávit de R$ 25,3 milhões, que segundo ele significou uma melhora substancial. A receita operacional líquida da empresa subiu também subiu de R$ 1.090 milhão para R$ 1.407 milhões. Sustentabilidade O Estado de Goiás pegou um empréstimo da Caixa Econômica Federal R$ 3,5 bilhões para fazer o saneamento da Celg e que usou os recursos para fazer pagamento de dívidas do Estado com a Celg. “Nós estamos fazendo de tudo para buscar a sustentabilidade financeira da Celg”, afirma. Para este semestre, o conselho de administração da Celg está avaliando as condições da empresa para dar um parecer. Mas, na opinião de Lins, a situação da empresa poderia estar melhor. Ele diz que a Celg tem uma grande dívida com Itaipu, que foi firmada em dólar e está na casa dos R$ 2,4 bilhões e teve um aumento de cerca de 20% motivada pela valorização da moeda americana em relação ao real. “Além do montante da dívida ainda há os encargos e a atualização monetária que deixam o valor cada vez mais alto”, ressalta. As despesas gerenciáveis estão dentro do previsto, mas o gasto com energia este ano foi mais alto porque devido a compra das térmicas no início do ano. “Definitivamente não vamos terminar este ano com saldo positivo, nossa intenção era zerar o balanço ou no máximo ter um saldo negativo próximo a zero, mas ainda não vamos conseguir. Estamos buscando soluções. Histórico Em abril de 2012 foi assinado um acordo entre os acionistas da Celg, que compreendem o governo de Goiás, Eletrobrás e outros investidores a transferência de 51% das ações da empresa para a Eletrobrás até março deste ano, mas até agora esse processo não ocorreu. Um problema na avaliação da empresa goiana impediu que ela fosse precificada, sem esse dado a empresa não pode ser transferida. Até o momento uma comissão formada pelo governo do Estado, CelgPar e Eletrobras estão elaborando as premissas para contratação via licitação de uma terceira avaliadora para a Celg. A empresa goiana conta hoje com pouco menos de dois mil funcionários diretos e três mil colaboradores indiretos. A receita bruta é R$ 4 milhões ano e um terço disso é ICMS. Tem mais de dois mil quilômetros de linhas de transmissão e mais de 300 subestações.
Posted on: Sat, 31 Aug 2013 11:48:35 +0000

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