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JUSTIFICAÇÃO (O ACESSO DIRETO A DEUS POR MEIO DE CRISTO) Queridos irmãos; graça e paz a todos mais uma vez. Suplicando a misericórdia de Deus, por meio de Cristo de Jesus, e ainda mais uma vez, suplicando sabedoria a Deus, vamos adentrar mais um assunto de extrema relevância na explanação dos evangelhos. Tema bastante difícil de ser debatido, mas relativamente fácil de ser compreendido se a graça e o Espírito Santo de Deus assim o desejarem e nos despertar para essa questão. Primeiramente é preciso entender o que significa essa palavra: Biblicamente, a justificação é um conceito jurídico ou forense, e tem o significado de “declarar justo” podemos dizer ainda que é um conceito teológico presente na religião cristã (cristianismo) que tem por objetivo definir e explicar a condição do homem, enquanto pecador, em relação à justiça de Deus. Também conhecida como “sola fide”, a Justificação pela Fé, constitui um dos três princípios da Reforma: “sola gratia”, “sola fides” e “solo Christo” os quais foram as bases do luteranismo e de todas as denominações cristãs que advém da Reforma Protestante. Foi ao ler o trecho das escrituras já no primeiro capítulo de Romanos “(...) O justo viverá por fé”, (Rom, 1:17) que Lutero sentiu uma luz a guiar-lhe o caminho para o que culminou com a reforma dos moldes religiosos da época. Lógico que inspirado por Deus e pelas escrituras, Lutero utilizou-se dessa iluminação bíblica como um dos catalisadores da Reforma. Apesar da “justificação” ter ajudado a dar início a reforma religiosa, essa não é uma afirmação de Lutero e sim do apóstolo Paulo, como bem explicado em sua carta aos Romanos. Portanto, não é um preceito reformado ou reformista, mas sim, um conceito teológico bíblico. Mas como entender a justificação? O que significa ser justificado? A justificação, nada mais é que uma resposta de Deus ao que talvez seja uma das mais importantes de todas as questões humanas: Como uma pessoa pode se tornar salva diante de Deus? É exatamente disso, com a misericórdia de Deus, que trataremos nos próximos parágrafos. Para fins de entendimento, vamos imaginar que um homem está em um tribunal para ser julgado e aqui, imagine o tribunal com todos os seus elementos jurídicos: Juiz, promotor, advogado de defesa e é claro, o réu. Neste nosso tribunal imaginário, o réu é acusado de ter cometido um crime e é trazido ao tribunal diante do juiz. O julgamento prossegue e no fim, o homem é inocentado das acusações. Por ele ter sido inocentado, diz-se que ele foi justificado diante do juiz. Assim também acontece no reino de Deus. Vamos entender melhor a questão? Diz-se que um homem é justificado diante de Deus quando, no julgamento de Deus, é considerado justo e é, portanto, aceito. Tendo em vista que o pecado é odioso aos olhos de Deus o homem não pode achar favor aos Seus olhos enquanto for considerado um pecador, faz-se necessário um elemento justificador (Cristo) para que o homem possa romper as barreiras (colocadas quando o primeiro homem pecou) que o separam de Deus ( o pecado entrou no mundo por meio de um homem-Adão- e foi também um homem-Jesus- que, sem ter cometido pecado algum, tomou sobre si esse fardo para nos justificar diante de Deus). A ira de Deus é revelada sempre que o pecado é achado e o homem que por natureza e é considerado pecador, em Cristo é justificado e, por essa razão, pode permanecer de pé no tribunal de Deus onde todos os pecadores (que não estão em Cristo) devem cair. Quando Paulo diz nas Escrituras que Deus justificaria pela fé (Gálatas 3:8) os gentios queria exatamente dizer que Deus lhes imputaria justiça mediante a fé. Outros textos bíblicos ainda podem corroborar a assertiva acerca da justificação como: Romanos 3:26 e Romanos 8: 33,34. Quem acusará aqueles a quem Deus inocenta? Quem questionará a defesa perfeita oferecida pelo sacrifício de Jesus? Mas como isso é possível se Paulo mesmo afirma em Romanos cap. 3 a partir do verso 9 que ninguém é justo, não há nenhum sequer? Vamos encontrar a resposta a essa questão em Cristo e a luz de 2 Corintios, 5:18 a 21(não colocarei os versículos aqui mas não deixem de ler). Com base em toda explanação feita, fica fácil identificar os três pilares da Justificação: FONTE, FUNDAMENTO E MEIO. Podemos, portanto definir que a graça de Deus é a FONTE da justificação, a obra de Cristo é o FUNDAMENTO da justificação e a fé é o MEIO, ou seja, é o canal através do qual a justificação é concedida ao pecador, é o meio pelo qual ele é alcançado pela obra redentora de Cristo e reencontra a paz com Deus. Isso não vem de obras, é um dom de Deus. É o único meio de receber o que Deus fez por nós, ficando excluídos todos os outros atos ou obras (Ef. 2:8-9). Fica sendo então, a justificação como sendo a aceitação pela qual Deus nos recebe em seu favor como homens justos, pela remissão dos pecados através da Cruz e da justiça de Cristo. Portanto queridos irmãos, estamos justificados pela graça e reconciliados com Deus mediante a fé, com base somente nos méritos de Cristo (e em nada mais), nos capacitando para crescermos em santificação (Ef 2.10). Em síntese, Deus não somente nos DECLARA justos -justificação-, mas posteriormente nos TORNA justos -santificação-. Ainda existe muito a ser aprendido sobre justificação e sobre a palavra de Deus, mas espero que essa síntese tenha sido esclarecedora pelo menos aos pontos principais da Justificação. Deixe seu comentário e suas dúvidas, na medida do possível, responderei a todos. Até a próxima, irmãos se Deus assim o desejar. Alexandre Ribeiro
Posted on: Sat, 10 Aug 2013 23:33:33 +0000

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