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Jaú pode receber mais 1 unidade do Caps Dirigentes do setor de saúde da região de Jaú decidiram ontem pelo encaminhamento de pedido ao Ministério da Saúde para que seja instalado no Município Centro de Atendimento Psicossocial (Caps) 2, voltado para o tratamento de pessoas com transtornos mentais severos e persistentes. O encontro foi realizado no Espaço Pedagógico de Jaú e tratou de outros assuntos. Hoje funciona na cidade Caps AD, voltado para o tratamento de pacientes dependentes de álcool e drogas. O outro centro teria equipe multiprofissional para atendimento de pessoas com esquizofrenia e depressão, entre outras doenças. O encaminhamento dos pedidos é discutido em um primeiro momento pelo colegiado, que reúne dirigentes de saúde da região. Em seguida, a questão é tratada no órgão bipartite (em nível estadual) e no órgão tripartite (em nível federal). A aprovação do pedido nas três instâncias é fundamental para que a demanda seja atendida. O secretário de Saúde de Jaú, Gilson Scatimburgo, comenta que o Ministério da Saúde libera R$ 800 mil para a instalação do Caps 2. Também auxilia no custeio da unidade. O Caps AD, por exemplo, recebe R$ 39 mil por mês para manutenção do serviço. A viabilização de terreno e a contratação de profissionais dependem do Município. Política Scatimburgo comenta que a proposta da Prefeitura é atender à política nacional de saúde mental. A reforma psiquiátrica, adotada em 2003, mudou o foco da hospitalização como centro ou única possibilidade de tratamento às pessoas com transtornos mentais e pacientes com dependência química. Por esse posicionamento, o governo federal não mexe na tabela de repasse a entidades que atuam na área, como a Associação Hospitalar Thereza Perlatti, de Jaú. A instituição mantém o atendimento porque em abril deste ano o governo estadual decidiu por repasse de R$ 200 mil por mês à associação a título de subvenção. O médico psiquiatra do Hospital Thereza Perlatti e do Hospital Amaral Carvalho André Gustavo Pellizzari avalia como positiva a possibilidade de mais uma opção para o tratamento ambulatorial de pessoas com transtornos mentais ou dependência. Ele diz que na região há carência desse tipo de serviço e que a procura é maior que a oferta. De acordo com Pellizzari, existem casos em que se faz necessária a internação do paciente por causa da gravidade do problema. Na mesma reunião de ontem, foi solicitada a instalação de Caps 1 para Barra Bonita. Recentemente a cidade promoveu curso de capacitação de agentes na prevenção do uso de drogas. A parceria foi do Caps, da Divisão de Prevenção e Educação (Dipe) e do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc).
Posted on: Thu, 01 Aug 2013 13:32:21 +0000

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