Jornal Semanal Recreio da Barra - Editorial 02/08/13 Promessas - TopicsExpress



          

Jornal Semanal Recreio da Barra - Editorial 02/08/13 Promessas para calar o povo. Após as grandes manifestações ocorridas pelo Brasil afora, com o povo nas ruas pedindo mais respeito ao poder público, menos corrupção, saúde de qualidade, ensino que sirva para formar nossos jovens com dignidade, transportes públicos que parem de transportar os usuários como se fosse gado indo para o matadouro, enfim um muda Brasil que realmente respeite e ofereça à população mais dignidade. Aí vimos o Planalto correr com uma série de medidas cujo objetivo mais claro foi o de enganar a opinião pública com medidas impossíveis de serem postas em prática. Com a desistência do governo federal de levar adiante a proposta de aumentar em dois anos o curso de Medicina para que os formandos fizessem um estágio obrigatório como médicos do Sistema Único de Saúde (SUS), vimos ir por terra a última das grandes ideias palacianas lançadas a toque de caixa para supostamente dar uma resposta mesmo que mentirosa ao clamor vindo das ruas. Desde daquele pronunciamento feito por nossa Presidenta em cadeia nacional de rádio e TV com propostas ridículas de “pactos” com a sociedade, até os dias de hoje, tudo ou nenhuma delas teve condições de sobreviver, pois eram mentirosas cujo único objetivo era de tentar calar o povo, todas rigorosamente não deram em nada por total insuficiência de conteúdo. O cambalacho da convocação de estudantes de medicina para ajudar o SUS era claramente inconstitucional, como também é a outra proposta apresentada esta semana de obrigar que todos os estudantes façam dois anos de residência nas unidades do Sistema Único de Saúde é uma interferência do poder público nas decisões individuais dos futuros médicos. Igual a primeira tentativa poderia ser o caso de se colocar esta exigência para aqueles que estudem com algum tipo de bolsa do Estado ou para os que se formem nas faculdades públicas, passaria a ser um modo de pagamento. O governo Dilma apenas conseguiu com proposta tão ridícula colocar toda a classe médica contra ela, e agora passa pelo dissabor de ver os médicos estarem usando as consultas para que consigam apoio de seus pacientes, contra tais medidas, especialmente nas classes médias dos grandes centros urbanos. Depois a mais dramática e popularesca das propostas foi a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte exclusiva para tratar da reforma política, que seria convocada através de “plebiscito popular”. A impossibilidade de uma convocação de uma Constituinte exclusiva foi demonstrada por diversos juristas, e tal proposta foi devidamente desidratada após o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, tentar afirmar que Dilma Rousseff não havia dito o que realmente dissera. Mas como o pronunciamento foi gravado, ficou fácil demonstrar que ela realmente queria convocar uma Constituinte exclusiva, que além de ser inconstitucional em si, não poderia se convocada pelo Executivo, pois cabe apenas ao poder Legislativo tal iniciativa. Após tantas tentativas de ludibriar a voz do povo, o que vimos foi que medidas concretas mesmo, o governo não anunciou nenhuma. Os cortes orçamentários de R$ 15 bilhões na maior parte referem-se a despesas que seriam realizadas. A nossa Presidenta indignou-se com a sugestão de redução de sua enorme e desnecessária máquina ministerial de 39 ministros apenas para agradar e realizar conchavos com os partidos, mais uma vez tentou nos enganar dizendo que tal medida não reduziria as despesas. Com isso o PSDB do candidato Aécio Neves, mostrou agilidade de candidato para desmentir nossa Presidenta. Além de duras críticas à Dilma, combinou com o correligionário Antonio Anastasia, governador de Minas Gerais, a adoção de medidas de austeridade que foram anunciadas esta semana. Até o final de 2013, afirma o governo mineiro, o custeio vai apresentar redução de pelo menos 13% devido a extinção ou fusão de secretárias, e corte nos cargos de confiança. Tais fatos nos mostram que estes políticos que mandam no país, não perderam ainda o vício de tentar nos colocar diariamente nossos famosos “narizes de palhaço” e não querem é mudar nada que lhes tire o poder de nos roubar sempre. Se nos calarmos a coisa vai continuar como sempre e que mesmo com as vozes das ruas nada vai mudar se depender da vontade deles. Se mesmo com as manifestações nada mudar, na porrada estes covardes pensaram diferente, apenas depende do povo. É isso aí. Claudio Hardman
Posted on: Sat, 03 Aug 2013 15:57:45 +0000

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