José Ramos-Horta condena agressão ao ministro dos Transportes da - TopicsExpress



          

José Ramos-Horta condena agressão ao ministro dos Transportes da Guiné-Bissau Bissau – O Representante Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para a Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, condenou veementemente a agressão ao ministro de Estado e dos Transportes, Orlando Mendes, que decorreu esta terça-feira, 5 de Novembro. José Ramos-Horta considerou o ataque contra o ministro dos Transportes e das Telecomunicações da Guiné-Bissau, Orlando Mendes Viegas, como um acto «intolerável e inadmissível» num Estado de direito democrático, que mina os esforços que a comunidade internacional tem feito para a paz e a estabilidade do país. Orlando Mendes Viegas foi agredido na noite desta terça-feira, por um grupo de indivíduos armados quando entrava na sua residência, em Bissau. O governante foi admitido para cuidados médicos na clínica das Nações Unidas na capital guineense, e poderá necessitar de uma evacuação médica a fim de receber outros tratamentos que não podem ser realizados no país. O Representante das Nações Unidas em Bissau apelou às autoridades competentes para abrirem um inquérito imediato, para que as condições deste e outros casos anteriores de violação do direito à vida e à integridade física sejam devidamente apurados, e os presumíveis culpados sejam julgados e justamente punidos pelos crimes cometidos. Noutro contexto, o ex-Presidente de Timor-Leste visitou, esta quarta-feira, 6 de Novembro, uma das vítimas da agressão que decorreu no Centro de Instrução Militar de Comeré, entre 15 de Julho e 25 de Outubro. Armando Pombo, de 51 anos de idade, afecto à Brigada de Engenharia Militar, encontra-se em tratamento médico na Clínica Artemisa em Bissau, há cerca de uma semana, na sequência das agressões que sofreu a 23 de Outubro, tal como outros militares. Os actos de violência foram denunciados pelos familiares das vítimas. O diagnóstico médico revela que Armando Pombo esteve gravemente ferido e em risco de vida, necessitando de tratamento especializado imediato, devido à gravidade das agressões de que foi alvo durante a instrução militar em Cumeré. Outros agentes das forças de segurança e defesa foram vítimas de espancamentos brutais, que provocaram a morte de alguns e graves ferimentos em outros oficiais. Considerando a gravidade do estado de saúde de Armando Pombo, José Ramos-Horta ofereceu-se, a título pessoal, para pagar as custas médicas até à normalização do seu estado clínico, tendo em conta a insuficiência das condições disponíveis no Hospital Nacional Simão Mendes e no Hospital Militar. O Representante Especial do Secretário-geral das Nações Unidas para o país expressou a sua indignação perante semelhantes métodos de formação, que ignoram completamente os princípios básicos do respeito pelos direitos humanos e pela dignidade dos formandos. De igual modo, considerou de absurdo, brutal e inconsistente a imposição deste tipo de formação a militares e oficiais da polícia, incluindo indivíduos com certa idade, e exortou a sua cessação imediata. José Ramos-Horta ficou também surpreendido com o facto de os agentes de diversas categorias da polícia, incluindo da migração e guardas-fiscais, tenham sido submetidos a treino militar. O Representante Especial da ONU exortou as autoridades competentes para que concedam as devidas compensações aos familiares das vítimas mortais, e que assumam os encargos do tratamento médico dos outros feridos. Em conclusão, Ramos-Horta reafirmou a determinação da Nações Unidas em continuar a colaborar com as autoridades nacionais em prol da resolução dos problemas graves que o país enfrenta, em conformidade com os princípios internacionais de defesa e protecção dos direitos humanos e das liberdades fundamentais. (c) PNN Portuguese News Network 2013-11-07 17:50:36
Posted on: Fri, 08 Nov 2013 14:38:34 +0000

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