Já faz mais de 4 meses que Rafael Braga Vieira está preso. - TopicsExpress



          

Já faz mais de 4 meses que Rafael Braga Vieira está preso. Catador de latinhas e em situação de rua, Rafael foi preso no dia 20 de junho, dia da grande manifestação na Av. Presidente Vargas, acusado de portar duas garrafas de líquido inflamável que se assemelhavam a coquetéis molotov (as garrafas correspondiam a Pinho Sol e água sanitária). Ele portava uma vassoura, o que evidenciava ainda mais que o que estava em sua posse eram produtos de limpeza. Segundo afirma o MP, o preso “se prevaleceu de um momento de comoção nacional, de protestos legítimos da sociedade brasileira no exercício de sua cidadania, para de forma covarde espalhar o terror na cidade, visando incendiar prédios comerciais, cenas estas que presenciamos de forma exaustiva nos noticiários”, apesar de ninguém ter visto Rafael incendiar nada, ou usar os produtos de limpeza, que estavam lacrados. Baiano, ou Jair Seixas Rodrigues, membro da Frente Internacionalista dos Sem Teto (FIST), foi preso no dia 15 de outubro, de maneira arbitrária, enquanto estava acompanhando a manifestação ao lado de advogados do DDH. Chamaram Jair pelo nome e lhe deram voz de prisão, sem flagrantes, sem motivos. Foi acusado de associação criminosa armada, sem que nada houvesse para configurar a acusação. Por ter sido detido em outros protestos, a primeira vez no Ocupa Cabral, onde seus documentos foram apreendidos pela polícia carioca, Jair, como outros manifestantes ativos, tornou-se alvo prioritário dos agentes da repressão. Esses são os presos nas manifestações cariocas que ainda se encontram encarcerados. Rafael e Jair foram presos pela política perversa de segurança do governo Cabral para as manifestações. Lei contra uso de máscaras, pressão psicológica com detenções por falta de documento ou recusa de remoção de máscara, revistas irregulares, inclusive com subtração de bens dos manifestantes, e prisões sem flagrante ou crime tipificado. Com perfis diferentes, ambos sofrem por parte do Estado a prisão sem provas efetivas, o encarceramento sem previsão de saída. Ambos negros, ambos presos num sistema judiciário que empaca as tentativas de liberdade, ambos sem máscaras.
Posted on: Thu, 07 Nov 2013 15:07:13 +0000

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