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Leia este artigo na íntegra no BLOG político da LBI SOB A ORIENTAÇÃO DE LULA, DILMA "MANOBRA BEM" E DESCARREGA O ÔNUS DO DESGASTE POLÍTICO NAS COSTAS DE CABRAL E ALCKMIN A radicalidade das jornadas de junho apontavam inicialmente para um claro e inequívoco "defunto político": A presidenta Dilma! Tudo indicava que o governo da Frente Popular estaria com os dias contados a partir da massiva explosão de descontentamento social manifestado nas principais ruas e praças do país, afinal é o PT quem gerencia há dez anos a crise estrutural deste regime de acumulação capitalista, incapaz de atender as demandas mais elementares da população marginalizada e oprimida. A grande questão aberta com as multitudinárias mobilizações nacionais (que logo foram pautadas por forças estranhas ao movimento operário), era se Dilma cairia logo (pela via de um golpe constitucional) ou "sangraria" até as eleições de 2014. A abrupta queda da popularidade da presidenta parecia não deixar dúvidas sobre a falência precoce de seu governo, catalisador da insatisfação generalizada dos protestos da classe média, que passaram a rasgar as bandeiras vermelhas e agredir militantes da esquerda organizada. Os governos de São Paulo e Rio de Janeiro responsáveis pela violenta repressão do movimento nas duas maiores cidades do país ,mas também pela negativa em atender as reivindicações da população trabalhadora de seus respectivos estados, conseguiram no primeiro momento das manifestações uma certa "trégua" política em função do foco da "ira" popular ter sido estrategicamente direcionada pelo PIG na "conta" exclusiva do PT. Mas se é absolutamente correto debitar na gestão estatal petista a responsabilidade política pela medíocre "administração" da massa falimentar histórica capitalista, não podemos afirmar que o Brasil sob o governo Dilma atrevesse um momento conjuntural de "caos econômico" (a suposta "catástrofe social" tão sonhada pelos revisionistas e Tucanos) ou mesmo que o PT tenha perdido sua capacidade de manobra e cooptação dos movimentos sociais. Com o arrefecimento das mobilizações (que careciam de uma direção consequente e revolucionária), o governo conseguiu sair das cordas e até superar parcialmente as trapalhadas sugeridas pela inexperiente anturragem Dilmista (como uma constituinte especifica para a reforma política), agora sob a orientação direta de Lula, Dilma contorna a crise de sua base de apoio (já tratando o PMDB como semialiado), transferindo o ônus do desgaste político para os governos Cabral e Alckmin, emparedados neste momento por uma avalanche de ódio popular e crise institucional.
Posted on: Sat, 10 Aug 2013 18:06:05 +0000

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