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Lendo alguns artigos aqui no Facebook encontrei mais este aqui que diz assim: O libertarianismo não oferece qualquer tratamento especial aos empresários sustentados pelo estado. Não por acaso eles não são libertários e usualmente defendem práticas protecionistas. Como dizia von Mises: Os ricos, que já estejam na posse de suas riquezas, não têm qualquer razão especial para desejar a preservação de um sistema de livre competição, aberto a todos; particularmente, se não ganharam, eles próprios, sua fortuna, mas a herdaram, têm mais a ter medo do que a esperar da concorrência. De fato, demonstram interesse especial no intervencionismo, que tem sempre a tendência de preservar a existente divisão das riquezas entre os que a possuem. Mas não podem esperar por qualquer tratamento especial do liberalismo, um sistema que não dá qualquer atenção a reivindicações de tradições consagradas pelo tempo, propostas por interesses investidos de riqueza estabelecida. (11) Outro ponto em destaque no seu artigo é a ironia a respeito do fato dos libertários estarem ao lado de feministas. Evidentemente o libertarianismo não compactua com o feminismo coletivista - um movimento que traz consigo uma visão de mundo muito além da igualdade de direitos entre homens e mulheres. E nem pretendemos nos prolongar falando de John Stuart Mill, Rose Wilder Lane, Isabel Paterson, Wendy McElroy, Christina Hoff Sommers, Sharon Presley, Cathy Young e outras tantas feministas individualistas que você claramente desconhece. Tampouco falaremos da coincidência no nome de uma das principais organizações feministas libertárias, a Ladies of Liberty Alliance (Lola), que você pode conhecer acessando a sugestiva página iamlola.org, ou da Association of Libertarian Feminists, fundada pela libertária Tonie Nathan, a primeira mulher a receber um voto para a presidência dos Estados Unidos, logo na primeira participação do Partido Libertários, em 1972 (12), ou ainda do iFeminists, da canadense Wendy McElroy. Também ignoraremos o fato do próprio Ludwig von Mises abraçar o feminismo individualista como um ramo do grande movimento liberal (13). Como fica bem evidente em seu artigo, você não faz a mais remota ideia do que seja libertarianismo - apesar do Efeito Dunning-Kruger (14). Mas segue uma dica: estude a história do próprio feminismo. Perceberá que as feministas libertárias levantam as suas bandeiras há bem mais de um século (15). Como a Wendy McElroy relata em sua obra The Art of Being Free: Politics Versus the Everyman and Woman (16), uma fábula constantemente presente nos discursos da esquerda é a concepção de que o livre mercado prejudica os vulneráveis. A verdade é radicalmente oposta. Quando um vulnerável possui a liberdade de escolha que a economia laissez-faire oferece, sendo capaz de sustentar a si mesmo sem depender dos caprichos de terceiros, o mercado se torna o elo para a sua libertação. Exatamente por isso, e não omitindo os seus abusos, a Revolução Industrial foi um dos mais libertadores fenômenos da história ocidental, puxando o bonde daquilo que o canadense Steven Pinker chamaria de Revolução Humanitária. No exato instante em que as mulheres deixaram os campos em busca de emprego e educação, elas se tornaram uma força social que não mais podia ser negada. Ao longo da história as transformações sociais acompanharam as transformações econômicas. Sem a explosão do livre mercado no mundo ocidental as conquistas feministas não seriam possíveis. Por fim, libertários não pregam a existência de um universo perfeito porque entendem que a perfeição é um resultado distante da humanidade. Ao contrário dos socialistas, nenhum libertário luta por um plano a ser realizado mediante a força; não construímos muros indestrutíveis e holocaustos, não praticamos censura, não compactuamos com o corporativismo e controles centralizados. O mercado não é um deus porque sua existência não depende de fé; tampouco é o resultado da mente elitista e higienizada de um homem branco ocidental porque - mais do que aquele bonachão estereotipado no controle de uma multinacional com um chapéu coco e um charuto na mão - ele é a soma das ações humanas. Portanto, querer submeter a liberdade individual à liberdade de mercado é entregar o controle nas mãos dos indivíduos. libertarianismo.org/index.php/academia/artigosnovo/1430-estude-lola-estude
Posted on: Wed, 06 Nov 2013 04:58:33 +0000

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