Li na revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios sobre a trajetória de Jorge Paulo Lehmann, o maior e mais rico empresário brasileiro, principal acionista simplesmente da maior cervejaria do mundo (incluindo as marcas brasileiras Brahma, Antarctica e Skol), a rede de lanchonetes Burger King, as Lojas Americanas (e o braço cibernético Submarino), além de sócio da indústria de condimentos Heinz. Sempre que tendo entender como alguns caras fizeram para subir tanto na vida, acumular tanto patrimônio, fico me perguntando se para isso tiveram de pisar na cabeça dos outros, passar sócios para trás, ou se foi por mérito mesmo. Inevitável lembrar-me de um ou outro que conheço, que posam de muito bem-sucedidos, exímios administradores, mas que chegaram a essa posição graças às rasteiras que passaram nos sócios, à exploração de funcionários e à sonegação de impostos. Não me parece ser o caso de Lehmann, que tem como princípio a meritocracia, transformando funcionários brilhantes em acionistas. E não como alguns que se mostram vencedores, acumulam riqueza e status, mas transformaram ex-sócios em inimigos.
Posted on: Mon, 09 Sep 2013 12:38:04 +0000
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