Liturgia Diária DIA 13 DE JULHO - SÁBADO XIV SEMANA DO TEMPO - TopicsExpress



          

Liturgia Diária DIA 13 DE JULHO - SÁBADO XIV SEMANA DO TEMPO COMUM * (VERDE – OFÍCIO DO DIA) Antífona da entrada: Recebemos, ó Deus, a vossa misericórdia no meio do vosso templo. Vosso louvor se estenda, como o vosso nome, até os confins da terra; toda a justiça se encontra em vossas mãos (Sl 47,10s). Oração do dia Ó Deus, que pela humilhação do vosso Filho reerguestes o mundo decaído, enchei os vossos filhos e filhas de santa alegria e daí aos que libertastes da escravidão do pecado o gozo das alegrias eternas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Leitura (Gênesis 49,29-32; 50,15-26) Leitura do livro do Gênesis. Naqueles dias, 49 29 Jacó fez esta recomendação aos seus filhos: “Eis que vou ser reunido aos meus. Enterrai-me junto de meus pais na caverna da terra de Efrom, o hiteu, 30 na caverna da terra de Macpela, defronte de Mambré, na terra de Canaã, essa caverna que Abraão havia comprado a Efrom, o hiteu, ao mesmo tempo que a terra, para ter a propriedade de uma sepultura. 31 Foi aí que enterraram Abraão e Sara, sua mulher; foi aí que enterraram Isaac e Rebeca, sua mulher; e foi aí que enterrei Lia”. 32 (Essa propriedade, bem como a caverna que nela se encontra, foram compradas aos filhos de Het.) 50 15 Os irmãos de José, vendo que seu pai morrera, disseram entre si: “Será que José nos tomará em aversão e irá vingar-se de todo o mal que lhe fizemos?” 16 Mandaram, pois, dizer-lhe: “Antes de morrer, teu pai recomendou-nos 17 que te pedíssemos perdão do crime que teus irmãos cometeram, de seu pecado, de todo o mal que te fizeram. Perdoa, pois, agora esse crime àqueles que servem o Deus de teu pai”. Ouvindo isso, José chorou. 18 Seus irmãos vieram jogar-se aos seus pés, dizendo: “Somos teus escravos!” 19 José disse-lhes: “Não temais: posso eu pôr-me no lugar de Deus? 20 Vossa intenção era de fazer-me mal, mas Deus tirou daí um bem; era para fazer, como acontece hoje, com que se conservasse a vida a um grande povo. 21 Não temais, pois: eu vos sustentarei a vós e a vossos filhos”. Estas palavras, que lhes foram direito ao coração, reconfortaram-nos. 22 José habitou no Egito, e também a família de seu pai. Viveu cento e dez anos. 23 Viu os descendentes de Efraim até a terceira geração. Igualmente, os filhos de Maquir, filho de Manassés, vieram à luz sobre os joelhos de José. 24 José disse a seus irmãos: “Vou morrer; mas Deus vos visitará seguramente e vos fará subir desta terra para a terra que jurou dar a Abraão, Isaac e a Jacó”. 25 E José fez que os filhos de Israel jurassem: “Quando Deus vos visitar, disse ele, levareis daqui os meus ossos”. 26 José morreu com a idade de cento e dez anos. Foi embalsamado e depositado num sarcófago no Egito. Palavra do Senhor. Salmo responsorial 104/105 Humildes, procurai o Senhor Deus, e o vosso coração reviverá. Dai graças ao Senhor, gritai seu nome, anunciai entre as nações seus grandes feitos! Cantai, entoai salmos para ele, publicai todas as suas maravilhas! Gloriai-vos em seu nome que é santo, exulte o coração que busca a Deus! Procurai o Senhor Deus e seu poder, buscai constantemente a sua face! Descendentes de Abraão, seu servidor, e filhos de Jacó, seu escolhido, ele mesmo, o Senhor, é nosso Deus, vigoram suas leis em toda a terra. Evangelho (Mateus 10,24-34) Aleluia, aleluia, aleluia. Felizes sereis vós se fordes ultrajados por causa de Jesus, pois repousa sobre vós o Espírito de Deus (1Pd 4,14). Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus. Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 10 24 "O discípulo não é mais que o mestre, o servidor não é mais que o patrão. 25 Basta ao discípulo ser tratado como seu mestre, e ao servidor como seu patrão. Se chamaram de Beelzebul ao pai de família, quanto mais o farão às pessoas de sua casa! 26 Não os temais, pois; porque nada há de escondido que não venha à luz, nada de secreto que não se venha a saber. 27 O que vos digo na escuridão, dizei-o às claras. O que vos é dito ao ouvido, publicai-o de cima dos telhados. 28 Não temais aqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma; temei antes aquele que pode precipitar a alma e o corpo na geena. 29 Não se vendem dois passarinhos por um asse? No entanto, nenhum cai por terra sem a vontade de vosso Pai. 30 Até os cabelos de vossa cabeça estão todos contados. 31 Não temais, pois! Bem mais que os pássaros valeis vós. 32 Portanto, quem der testemunho de mim diante dos homens, também eu darei testemunho dele diante de meu Pai que está nos céus. 33 Aquele, porém, que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus". Palavra da Salvação. Comentário ao Evangelho A QUEM TEMER? A dura realidade da missão encheria de temor o coração dos apóstolos. A proclamação da Boa-Nova do Reino em cima dos tetos teria como efeito atrair o ódio mortal dos inimigos. Como conseqüência do temor, ficariam bloqueados diante dos perseguidores, e se poriam em fuga. Esta situação colocava os apóstolos num verdadeiro dilema: a quem temer? A Deus, senhor do Reino, a cujo serviço se tinham posto, a partir do mandato recebido de Jesus, ou aos adversários, que intentavam tirar-lhes a vida? Que fazer: seguir em frente, sem se deixar intimidar, sofrendo as conseqüências deste gesto de coragem e buscando ser fiel a Deus ou fugir da missão e acomodar-se, pressionados pela violência dos inimigos? A resposta de Jesus é bem pragmática. O máximo que os perseguidores podem fazer é tirar a vida física dos apóstolos. Mas, perigo maior, seria perder a vida eterna. Isto pode acontecer a quem se mostra infiel a Deus. A ação dos adversários atinge um nível superficial – o corpo –, ao passo que a ação de Deus toca no mais profundo da existência humana – a alma. Logo, o discípulo deve discernir bem a quem deverá temer. Jesus encorajou os apóstolos a confiarem na Providência divina. Suas vidas estavam nas mãos do Pai, que cuida de cada um, com todo o carinho. É quanto basta para não terem medo de enfrentar os adversários. Temer, só a Deus! Oração Pai, que a perseguição malvada dos que pretendem levar-me a ser infiel à missão recebida de Jesus jamais me impeça de seguir adiante, com coragem. (O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês). Sobre as oferendas Possamos, ó Deus, ser purificados pela oferenda que vos consagramos; que ela nos leve, cada vez mais, a viver a vida do vosso reino. Por Cristo, nosso Senhor. Antífona da comunhão: Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio! (Sl 33,9) Depois da comunhão Nós vos pedimos, ó Deus, que, enriquecidos por essa tão grande dádiva, possamos colher os frutos da salvação sem jamais cessar vosso louvor. Por Cristo, nosso Senhor. MEMÓRIA FACULTATIVA SANTO HENRIQUE (BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA) Oração do dia: Senhor Deus, que cumulastes de graça o imperador santo Henrique, elevando-o de modo admirável das preocupações do governo terrestre às coisas do céu, concedei, por suas preces, que vos busquemos de todo o coração entre as vicissitudes deste mundo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Sobre as oferendas: Ó Pai, por este sacrifício oferecido na comemoração de santo Henrique, concedei aos vossos filhos e filhas os dons da unidade e da paz. Por Cristo, nosso Senhor. Depois da comunhão: Ó Deus, o sacramento que recebemos na comemoração de santo Henrique santifique nossos pensamentos e desejos e nos torne participantes da natureza divina. Por Cristo, nosso Senhor. Santo do Dia / Comemoração (SANTO HENRIQUE): Henrique, primogênito do duque da Baviera, nasceu num belíssimo castelo às margens do rio Danúbio, em 973, e recebeu o mesmo nome do seu pai. Veio ao mundo para reinar, desfrutando de todos os títulos e benesses que uma corte imperial pode proporcionar ao seu futuro soberano, com os luxos e diversões em abundância. Por isso foi uma grata surpresa para os súditos verem que o jovem se resguardou da perdição pela esmerada criação dada por sua mãe. Seu pai, antes conhecido como "o briguento", abriu seu coração à orientação da esposa, católica fervorosa, que anos depois seu apelido foi mudado para "o pacífico". Assim, seus filhos receberam educação correta e religiosamente conduzida nos ensinamentos de Cristo. Um dos irmãos de Henrique, Bruno, foi o primeiro a abandonar o conforto da corte para tornar-se padre e, depois, bispo de Augusta. Das irmãs, Brígida fez-se monja e Gisela, bem-aventurada da Igreja, foi mulher do rei Estêvão da Hungria, também um santo. O príncipe Henrique, na idade indicada, foi confiado ao bispo de Ratisbona, são Wolfgang, e com ele se formou cultural e espiritualmente. A tradição germânica diz que, certa noite, Henrique sonhou com o seu falecido diretor espiritual, são Wolfgang, que teria escrito na parede do quarto do príncipe: "Entre seis". Henrique julgou que morreria dali a seis dias, o que não ocorreu. Depois, achou que a morte o alcançaria dali a seis meses. Isso também não aconteceu. Mas, seis anos após o sonho, ele assumiu o trono da Alemanha, quando da morte de seu pai. Por causa dos laços familiares, acabou sendo coroado também imperador de Roma, sendo consagrado pelo papa Bento VIII. Henrique II não poderia ter comandado o povo com mais sabedoria, humildade e cristandade do que já tinha. Promoveu a reforma do clero e dos mosteiros. Regeu a população com justiça, bondade e caridade, freqüentando com ela a santa missa e a eucaristia. Convocou e presidiu os concílios de Frankfurt e Bamberg. Realizou ainda muitas outras obras assistenciais e sociais. Ao mesmo tempo que defendia o povo e a burguesia contra os excessos de poder dos orgulhosos fidalgos, estabeleceu a paz com Roberto, rei da França. Com o fim da guerra, reconstruiu templos e mosteiros, destinando-lhes generosas contribuições para que se desenvolvessem e progredissem. Enfim, ao lado da esposa Cunegundes, agora santa, concedeu à população incontáveis benefícios sociais e assistenciais, amparando os mais necessitados e doentes. O casal chegou a fazer voto eterno de castidade, para que, com mais firmeza de espírito, pudessem dedicar-se apenas a fazer o bem ao próximo. Henrique II morreu em 13 de julho de 1024 e foi sepultado em Bamberg. Foi canonizado em 1152, pelo papa Eugênio III. Talvez o rei são Henrique II seja um dos santos mais queridos da Alemanha, ao lado de sua esposa.
Posted on: Sat, 13 Jul 2013 19:19:10 +0000

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