Liturgia Diária PRIMEIRA LEITURA (NM - TopicsExpress



          

Liturgia Diária PRIMEIRA LEITURA (NM 13,1-2.25-14,1.26-30.34-35) 18ª Semana Comum – Quarta-feira 07/08/13 Leitura do Livro dos Números. Naqueles dias, 13,1o Senhor falou a Moisés, no deserto de Faran, dizendo: 2“Envia alguns homens para explorar a terra de Canaã, que vou dar aos filhos de Israel. Enviarás um homem de cada tribo, e que todos sejam chefes”. 25Ao fim de quarenta dias, eles voltaram do reconhecimento do país 26e apresentaram-se a Moisés, a Aarão e a toda a comunidade dos filhos de Israel, em Cades, no deserto de Farã. E, falando a eles e a toda a comunidade, mostraram os frutos da terra 27e fizeram a sua narração, dizendo: “Entramos no país, ao qual nos enviastes, que de fato é uma terra onde corre leite e mel, como se pode reconhecer por estes frutos. 28Porém, os habitantes são fortíssimos, e as cidades grandes e fortificadas. Vimos lá descendentes de Enac; 29os amalecitas vivem no deserto do Negueb; os hititas, jebuseus e amorreus, nas montanhas; mas os cananeus, na costa marítima e ao longo do Jordão”. 30Entretanto Caleb, para acalmar o povo revoltado, que se levantava contra Moisés, disse: “Subamos e conquistemos a terra, pois somos capazes de fazê-lo”. 31Mas os homens que tinham ido com ele disseram: “Não podemos enfrentar esse povo, porque é mais forte do que nós”. 32E, diante dos filhos de Israel, começaram a difamar a terra que haviam explorado, dizendo: “A terra que fomos explorar é uma terra que devora os seus habitantes: o povo que aí vimos é de estatura extraordinária. 33Lá vimos gigantes, filhos de Enac, da raça dos gigantes; comparados com eles parecíamos gafanhotos”.14,1Então, toda a comunidade começou a gritar, e passou aquela noite chorando. 26O Senhor falou a Moisés e Aarão, e disse: 27“Até quando vai murmurar contra mim esta comunidade perversa? Eu ouvi as queixas dos filhos de Israel. 28Dize-lhes, pois: ‘Por minha vida, diz o Senhor, juro que vos farei assim como vos ouvi dizer! 29Neste deserto ficarão estendidos os vossos cadáveres. Todos vós que fostes recenseados, da idade de vinte anos para cima, e que murmurastes contra mim, 30não entrareis na terra na qual jurei, com mão levantada, fazer-vos habitar, exceto Caleb, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num. 34Carregareis vossa culpa durante quarenta anos, que correspondem aos quarenta dias em que explorastes a terra, isto é, um ano para cada dia; e experimentareis a minha vingança’. 35Eu, o Senhor, assim como disse, assim o farei com toda essa comunidade perversa, que se insurgiu contra mim: nesta solidão será consumida e morrerá”. - Palavra do Senhor. - Graças a Deus. RESPONSÓRIO (SL 105,6-23) 18ª Semana Comum – Quarta-feira 07/08/13 — Lembrai-vos de nós, ó Senhor, segundo o amor para com vosso povo! — Lembrai-vos de nós, ó Senhor, segundo o amor para com vosso povo! — Pecamos como outrora nossos pais, praticamos a maldade e fomos ímpios; no Egito nossos pais não se importaram com os vossos admiráveis grandes feitos. — Mas bem depressa esqueceram suas obras, não confiaram nos projetos do Senhor. No deserto deram largas à cobiça, na solidão eles tentaram o Senhor. — Esqueceram-se do Deus que os salvara, que fizera maravilhas no Egito; no país de Cam fez tantas obras admiráveis, no Mar Vermelho, tantas coisas assombrosas. — Até pensava em acabar com sua raça, não se tivesse Moisés, o seu eleito, interposto, intercedendo junto a ele, para impedir que sua ira os destruísse. EVANGELHO (MT 15,21-28) 18ª Semana Comum – Quarta-feira 07/08/13 — O Senhor esteja convosco. — Ele está no meio de nós. — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus. — Glória a vós, Senhor. Naquele tempo, 21Jesus retirou-se para a região de Tiro e Sidônia. 22Eis que uma mulher cananeia, vindo daquela região, pôs-se a gritar: “Senhor, filho de Davi, tem piedade de mim: minha filha está cruelmente atormentada por um demônio!” 23Mas, Jesus não lhe respondeu palavra alguma. Então seus discípulos aproximaram-se e lhe pediram: “Manda embora essa mulher, pois ela vem gritando atrás de nós”. 24Jesus respondeu: “Eu fui enviado somente às ovelhas perdidas da casa de Israel”. 25Mas, a mulher, aproximando-se, prostrou-se diante de Jesus, e começou a implorar: “Senhor, socorre-me!” 26Jesus lhe disse: “Não fica bem tirar o pão dos filhos para jogá-los aos cachorrinhos”. 27A mulher insistiu: “É verdade, Senhor; mas os cachorrinhos também comem as migalhas que caem da mesa de seus donos!” 28Diante disso, Jesus lhe disse: “Mulher, grande é a tua fé! Seja feito como tu queres!” E desde aquele momento sua filha ficou curada. — Palavra da Salvação. — Glória a vós, Senhor. HOMILIA DIÁRIA 18ª Semana Comum – Quarta-feira 07/08/13 Por que você desanima tão facilmente? Por que você desanima tão facilmente? Por que a sua fé não o leva a desafiar as próprias circunstâncias, as quais, muitas vezes, o afasta do Senhor? “A mulher, aproximando-se, prostrou-se diante de Jesus, e começou a implorar: ‘Senhor, socorre-me!’ Jesus lhe disse: ‘Não fica bem tirar o pão dos filhos para jogá-los aos cachorrinhos’. A mulher insistiu: ‘É verdade, Senhor; mas os cachorrinhos também comem as migalhas que caem da mesa de seus donos!’” (Mateus 15, 25-27). Quando nós escutamos esse Evangelho, ficamos até um pouco assustados, porque essa mulher não fazia parte da região de Jesus como diziam os judeus: “Ela não fazia parte do povo eleito, era uma cananeia”. Mas era uma mulher insistente, por isso aproximou-se do Senhor, pois tinha uma filha cruelmente atormentada pelo demônio, e ela sabia que Jesus poderia fazer algo por ela. No primeiro momento, ela grita, pede, e o Senhor, em passos lentos, continua Seu caminho, até que os discípulos querem afastá-la de Jesus. Então, Ele lhe responde: “Eu fui enviado somente às ovelhas perdidas da casa de Israel”. Nesse instante, a mulher mais uma vez insiste e diz: “Senhor, por favor, cure minha filha”. A resposta de Jesus parece dolorosa, mas, na verdade, é um provérbio. Os judeus consideravam que aqueles que não faziam parte do povo eleito eram como cães. O Senhor foi até carinhoso ao dizer: “Não fica bem eu tirar o pão dos filhos para dar aos cachorrinhos”. Que mulher de fé extraordinária! Ela não se convenceu com a colocação proverbial do Senhor. Nesse dia, ela venceu até Deus – a exemplo de Israel, quando este brigou com o Senhor e O venceu. Ela disse: “Senhor, é verdade, mas os cachorrinhos têm o direito de comer das migalhas que caem da mesa”. Ela implorou a Jesus o seu direito, nem que fossem as migalhas d’Ele. A graça de Jesus veio para todos. Então, essa mulher não poderia ser excluída, por isso ela foi agraciada nesse primeiro instante, pois confiou, acreditou e foi insistente. Por que você se exclui de Deus? Por que desanima tão facilmente? Por que a sua fé não o leva a ser confiante? Por que a sua fé não o leva a desafiar as próprias circunstâncias, as quais, muitas vezes, o afasta do Senhor? Diga: “Senhor, eu, como um cachorrinho, tenho direito às migalhas”. Essas migalhas do Senhor cairão na sua fé, na sua mesa e no seu coração. Deus abençoe você no dia de hoje! Padre Roger Araújo Sacerdote da Comunidade Canção Nova SÃO SISTO II E COMPANHEIROS MÁRTIRES 18ª Semana Comum – Quarta-feira 07/08/13 Os anos que se seguiram de 250 até 260 foram uns dos mais terríveis e ao mesmo tempos gloriosos do Cristianismo; terríveis devido à fúria dos imperadores Décio e Valeriano, e gloriosos por conta da têmpera dos inúmeros mártires, que foram os que mais glorificaram a Deus. O Santo Papa Sisto II, a quem celebramos neste dia, foi um destes homens que soube transformar o terrível em glória, a partir do seu testemunho de fé, amor e esperança em Cristo Jesus. Pertence à lista de cinco consecutivos Papas mártires, São Sisto II governou a Igreja durante um ano (257 – 258) e neste tempo semeou a paz e a unidade no seio da Igreja de Cristo. Foi Sisto decapitado pela polícia durante uma cerimônia clandestina que ele celebrava num cemitério da via Ápia. Foram ao mesmo tempo executados seis dos sete diáconos que o rodeavam. Só pouparam algum tempo o diácono Lourenço, seu tesoureiro, a quem deixaram quatro dias para entregar os bens da Igreja. Assim se procedia desde que o imperador Valeriano (+260) estabelecera a pena de morte “sem julgamento, só com verificação de identidade”, contra os Bispos, padres e diáconos da religião cristã. Desta forma, São Sisto II e seus companheiros mártires entregaram suas vidas em sinal de fidelidade a Cristo e foram recompensados com o tesouro da eternidade no Céu. São Sisto II e companheiros mártires, rogai por nós!
Posted on: Wed, 07 Aug 2013 11:26:59 +0000

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