Luta contra a violência requer estratégia de guerra no - TopicsExpress



          

Luta contra a violência requer estratégia de guerra no País Ocupação do Estado nos espaços onde há narcotráfico, apreensão de armas de fogo, julgamento de envolvidos no comércio de entorpecentes e criação de um ambiente pacífico são algumas das sugestões que podem ser aproveitadas para os problemas de segurança pública na Bahia. O tema foi debatido nesta quarta-feira, 18, no segundo dos cinco encontros mensais do ciclo Salvador em Debate, promovido pelo Grupo A TARDE, que teve como principal palestrante o secretário de Políticas Públicas de Duque de Caxias (RJ), o coronel da Polícia Militar (PM) Mário Sérgio Duarte. Realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), o encontro reuniu a alta cúpula da Secretaria da Segurança Pública (SSP), como o titular da pasta, Maurício Barbosa, o delegado-chefe da Polícia Civil, Hélio Jorge, e o comandante-geral da PM, Alfredo Castro. Ex-comandante-geral da PM carioca e ex-comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Duarte focou a apresentação na experiência vivida por ele durante mais de 20 anos no combate ao crime organizado nas comunidades do Rio de Janeiro. "Eu não vim falar de soluções para combater o crime na Bahia, seria muita pretensão da minha parte", argumentou, logo de início, o autor dos livros Incursionando no Inferno - A Verdade da Tropa e Liberdade para o Alemão - o Resumo de Canudos. Analogia - Este último título faz analogia ao massacre do povoado de Canudos, retratado em Os Sertões, escrito por Euclides da Cunha, e o processo de expulsão dos traficantes da Vila Cruzeiro, no Complexo do Alemão, quando a polícia evitou um "derramamento de sangue", na visão do autor. "Em 2010, a retomada do complexo foi a grande virada da segurança pública no Rio de Janeiro, pois a presença do crime organizado naquelas comunidades já era visto como um problema nacional", avaliou o palestrante. Para Duarte, o emprego de armamentos pesados e táticas de guerra por parte das forças de segurança pública, que contaram com o apoio dos Fuzileiros Navais da Marinha, se fez necessário diante da capacidade que os traficantes locais tinham de fazer frente à polícia. "Não significa que essa estratégia deva ser empregada no resto do País, porque cada estado possui peculiaridades", argumentou o coronel, para quem a compra de equipamentos de guerra, como o blindado "caveirão", foi necessária por causa do alto poder de fogo dos criminosos. Para ele, a ocupação permanente do Complexo do Alemão garantiu ao Estado tranquilidade para a instalação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) no local. A cobertura completa deste debate será publicada no dia 30/9/2013, em caderno especial atarde.uol.br/bahia/salvador/materias/1534859-luta-contra-a-violencia-requer-estrategia-de-guerra-no-pais #equipe
Posted on: Sat, 21 Sep 2013 01:24:46 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015