Líder da oposição Aécio Neves critica casuísmo do governo do - TopicsExpress



          

Líder da oposição Aécio Neves critica casuísmo do governo do PT.(Veja 02/072013). O senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou nesta terça-feira que a proposta de plebiscito apresentada pela presidente Dilma Rousseff para promover uma reforma política não sairá do papel a tempo de valer para as eleições de 2014. O tucano acredita que, ao colocar o tema em pauta, o governo quer se eximir de suas responsabilidades e fugir do foco das manifestações populares. "O que ela busca fazer é convidar o Congresso para um passeio de primeira classe numa cabine do Titanic", ironizou. Para o senador mineiro, a proposta de Dilma não vai prosperar no prazo esperado pela presidente. "É inviável, é absolutamente impossível. E, no fundo, eu acredito que a própria presidente sabe que é impossível, mas ela prefere trazer esse tema para o Congresso Nacional, fazendo com que aqui haja um enorme debate e que as pessoas se esqueçam da realidade", disse. O tucano, provável candidato à Presidência em 2014, também afirmou que a reunião ministerial desta segunda-feira seria uma boa oportunidade para a presidente reduzir pela metade sua equipe: "A presidente não fez um mea culpa, não admitiu um equívoco sequer. Daqui a pouco vai ter alguém do PT para dizer que a culpa de tudo de errado, dos desvios e da carência de infra-estrutura do Brasil é responsabilidade do povo e não do PT, que nos governa há mais de dez anos", disse. Aécio também defendeu que Dilma reduzisse pela metade o número de 22.000 cargos comissionados no governo, e sepultasse o projeto do trem-bala - estimado em 50 bilhões de reais. As declarações do senador mineiro foram dadas horas depois de o Congresso receber do Executivo a mensagem que pede a convocação de um plebiscito para tratar de cinco temas da reforma política: o financiamento de campanha, o sistema de eleição de deputados e vereadores, o fim das coligações, o modelo de suplência de senadores e o voto secreto no Parlamento. Para que as regras valham já nas eleições de 2014, como defende a presidente, seria preciso que as normas estejam em vigor no início de outubro. Nesta terça-feira, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que seriam necessários no mínimo 70 dias para realizar a consulta popular. Na Câmara, o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), formou um grupo para tratar do tema, no prazo de 90 dias.
Posted on: Wed, 03 Jul 2013 09:37:34 +0000

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