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MANIFESTO INTERNACIONAL CONTRA O CANCELAMENTO DO 1º ENCONTRO DO PROGRAMA NACIONAL DE ESCOLAS SUSTENTÁVEIS redeluso.blogspot.br/2013/09/manifesto-internacional.html Testemunhamos a ausência de prioridade nas políticas ambientais de todo o mundo, e também o enfraquecimento da educação ambiental, em contramão aos agravos socioambientais no cenário mundial. No Brasil, a Rio (menos) 20 revelou que 50 mil pessoas da sociedade civil se recusaram a assinar o documento da ONU que escamoteava a dimensão ecológica e social e vergonhosamente explicitava a face mercadológica da “economia verde”. Infelizmente, a política brasileira também tem privilegiado a noção desenvolvimentista em detrimento da cultura dos povos indígenas e de outros grupos sociais vulneráveis; da proteção da biodiversidade; do código florestal; ou da valorização das redes, escolas, organismos e sujeitos atuantes no campo ambiental. Um destes efeitos de descaso refletiu no cancelamento do 1º Encontro do Programa Nacional de Escolas Sustentáveis que deveria ser realizado em Cuiabá, nos dias 12 e 13 de setembro de 2013. Inúmeras secretarias de educação, pesquisadores, ambientalistas, militantes, ativistas, professores e estudantes viram-se prejudicados, gerando indignação contra a decisão do Ministério da Educação (MEC). Em tempo, explicitamos e valorizamos as atividades e a política adotada pela Coordenação Geral de Educação Ambiental (CGEA), mas lamentamos a ausência da “ética do cuidado” dos tomadores de decisão do MEC ao reduzir o orçamento drasticamente, levando ao cancelamento do evento. Os participantes do 2º Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países Lusófonos, na representação de seus 8 países oficiais e ampliando para os territórios não-independentes, endossam e reforçam a importância da construção de um Programa Nacional de Escolas Sustentáveis. Consideram que é uma possibilidade de diálogos internacionais que potencializam a identidade lusófona, favorecendo a cooperação entre os países da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP). Reforçando os territórios e as identidades diversificadas e múltiplas, será possível desenhar os espaços, comunidades, redes, universidades ou escolas sustentáveis, além de outros coletivos que resistem ao cenário desenvolvimentista da economia, em prol da vida em amplos sentidos. Manifestamos a importância do controle social à sustentabilidade da democracia, e indignados pelas orientações que forjaram o cancelamento do evento, explicitamos a necessidade da priorização da pauta ambiental em qualquer sociedade que busca ser justa e inclusiva. Cuiabá (UFMT), 11 de setembro de 2013. Assinam este manifesto, as entidades abaixo assinadas, presentes no 2º Congresso Lusófono: 1. Rede Lusófona de Educação Ambiental – REDELUSO 2. Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte, GPEA-UFMT 3. Instituto Caracol, iC 4. REMTEA – Rede Mato-grossense de Educação Ambiental 5. CEAG – Centro de Educação Ambiental de Guarulhos 6. Centro de Extensión Universitaria e Divulgación Ambiental de Galícia (CEIDA) 7. CIEA/MT – Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental de Mato Grosso 8. CJMT – Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Mato Grosso 9. CJRJ- Coletivo Jovem de Meio Ambiente do Rio de Janeiro 10. CJRS – Coletivo Jovem de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul 11. CJSP- Coletivo Jovem de Meio Ambiente de São Paulo 12. Com-Vida da E.M. Dr. João Ferreira Lopes 13. ENCIMA (UFC) – Programa de Pós-graduação em Ensino em Ciências e Matemática 14. GEEAS - Grupo de Pesquisa Educação, Estudos Ambientais e Sociedade 15. GEEMA – Grupo de Estudos em Educação e Meio Ambiente 16. Gerência de Educação Ambiental (SEDUC-MT) 17. Gerencia de Educação Ambiental (SEMMAM-Vitória-ES) 18. Grupo de Investigación em Pedagoxía Social e Educación Ambiental da Universidade de Santiago de Compostela 19. Grupo de Pesquisa Análise e Planejamento Ambiental da Paisagem e Educação Ambiental (ANPAP-EA) 20. Grupo de Pesquisa em Educação, Ambiente e Sociedade (NEAS/UFPR) 21. Grupo de Pesquisa em Gestão e Educação Ambiental (PGEA UNESP/Tupã) 22. Grupo de Pesquisas e Estudos em Educação Ambiental – GPEA/UFES 23. Grupo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas para o Desenvolvimento Sustentável do Litoral do Paraná 24. GT Educação Ambiental e Agenda 21 do FBOMS – Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais pelo Meio Ambiente e Desenvolvimento 25. GTIEA (Guarulhos-SP) 26. Instituto Physis – Cultura & Ambiente 27. JEA-Juventude Ecológica Angolana 28. Núcleo de Educação Ambiental de União dos Palmares/AL 29. Núcleo de Escolas Sustentáveis do Quadrilátero Ferrífero 30. NUROF (UFC) – Núcleo Regioal de Ofidismo da Universidade do Ceará 31. ONG Miraserra 32. REABA – Rede de Educação Ambienta da Bahia 33. REABJ - Rede de Educação Ambiental da Baixada de Jacarepaguá 34. REAP - Rede de Educação Ambiental da Alta Paulista 35. REARJ – Rede de Educação ambiental do Rio de Janeiro 36. REARO – Rede de Educação Ambiental de Rondônia 37. REASUL – Rede Sul Brasileira de Educação Ambiental 38. REATUR – Rede de Educação Ambiental e Turismo 39. RECEA – Rede Capixaba de Educação Ambiental 40. Rede Brasileira de Educação Ambiental – REBEA 41. Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade – REJUMA 42. REDE do Lago 43. Rede Linha Ecológica 44. Rede Planetária de Educação Ambiental - PlanTEA 45. REPEA – Rede Paulista de Educação Ambiental 46. RMEA – Rede Mineira de Educação Ambiental 47. RUPEA – Rede Universitária de Programas de Educação Ambiental 48. Sala Verde Serrana dos Quilombos 49. Secretaria de Estado da Educação do Estado do Espírito Santo (SEDU) 50. Secretaria Municipal de Educação de Barretos 51. Sociedade Brasileira de Ecoturismo 52. Sociedade Galega de Educación Ambiental
Posted on: Fri, 13 Sep 2013 05:34:51 +0000

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