MANTRA GURU PADMASAMBHAVA - TopicsExpress



          

MANTRA GURU PADMASAMBHAVA " Om Ah Hum Vajra Guru Padma Siddhi Hum " OS BENEFÍCIOS DO MANTRA DO MESTRE DE DIAMANTE É interessante conhecer o alcance do mantra que está no coração do yoga do Mestre. O diálogo que se segue é uma tradução livre de certas passagens de um texto escrito no século VIII e relata uma conversa entre Padmasambhava e a dakini Yeshe Tsogyal, sua principal discípula tibetana: Após ter apresentado a Guru Rinpoche as oferendas exteriores, interiores e secretas, Yeshe Tsogyal fez-lhe o seguinte pedido: «Oh Mestre Venerado, para o meu bem e para o bem dos seres a vir, considerai este meu pedido. O facto de vos ter encontrado é para mim e para as pessoas do meu tempo um bem inestimável. Nos tempos vindouros, encontrar-se na presença de um ser como vós será extremamente difícil. Pessoalmente, recebi ensinamentos, conselhos e práticas com abundância e todas as dúvidas me abandonaram. Em contrapartida, vós mesmos haveis previsto dificuldades consideráveis para os homens e mulheres dos tempos futuros: de espírito turbulento, grande dificuldade terão para encontrar e compreender os ensinamentos autênticos. A profusão de visões desgarradas e de ensinamentos falaciosos ensombrarão os seus espíritos, quão difícil lhes será discemir o verdadeiro do falso! Mais ainda, muito renitentes ficarão diante dos verdadeiros ensinamentos. Chegada a época dos desastres, das guerras, das fomes e doenças, os seres irão vaguear de continente em continente, sempre em fuga, como formigas escorraçadas do formigueiro. Haveis dado numerosas indicações sobre a maneira de repelir as calamidades e as idades difíceis; todavia, esses tempos vindos, muitos desejarão voltar-se para o Dharma, mas há-de faltar-lhes o vagar. Quanto aos que exprimirem um real interesse pela prática, difícil lhes será aprofundá-la. A discórdia reinará entre os seres; tanto os seus alimentos como os objectos usuais perderão as qualidades naturais e serão contaminados. Para entravar essas condições nefastas, haveis já invocado o poder dos mantras e do mantra do Mestre de Diamante em particular. Tende a bondade de nos explicar esse mantra e o modo de o utilizar.» O grande sábio respondeu:«É verdade, nesses tempos os desastres e as calamidades irão abater-se. Em intenção dos seres que então viverão, escondi tesouros em diferentes sítios do planeta – em rochedos e montanhas, nos rios e também no coração de seres predestinados. Esses tesouros serão extremamente benéficos.Quanto ao mantra do Mestre de Diamante, é também o mantra de todos os seres iluminados. Nos tempos difíceis poderá ser cantado em lugares sagrados ou em lugares solitários, no cimo das montanhas, à beira de rios ou dos oceanos, ou ainda em lugares varridos por catástrofes. Haja um grande praticante, um monge autêntico ou alguém de imensa compaixão que então o recite cem, mil, dez mil, cem mil vezes ou mais, e o resultado será inconcebível. O som do mantra poderá estrangular ou afastar todo o tipo de flagelos, tais como doenças, fomes ou guerras, bem como as consequências do desequilíbrio da Natureza: colheitas más, chuvas torrenciais, inundações ou secas. Este mantra contém em si imensos poderes, que permitem equilibrar os diferentes elementos tanto no plano exterior como interior e secreto. Quem quer que o pratique encontrará o Perfeitamente Iluminado, o Buda, nesta vida, nas vidas futuras ou no estado intermediário, em sonho ou em realidade. Aquele ou aquela que, com uma compaixão autêntica, o recitar regularmente, pelo menos cem vezes por dia, não conhecerá qualquer dificuldade material e verá os seus desejos cumprirem-se pelo poder dessa recitação. Aquele ou aquela que o recitar mil vezes por dia receberá incalculáveis bênçãos, bem como a capacidade de socorrer os demais de modo inconcebível. O praticante que o recitar cem mil vezes ou dez vezes cem mil de modo contínuo, ou seja, todos os dias e sem interrupção, poderá pacificar tudo o que é negativo e adquirirá para si e para os demais o poder de prolongar a vida e aumentar a sabedoria, e poderá dominar os fenómenos e subjugar as forças negativas. O seu poder de ajudar os outros aumentará consideravelmente. Quem quer que faça trinta ou setenta vezes cem mil recitações de maneira contínua, tornar-se-á inseparável dos Budas do passado, do presente e do futuro e receberá conselhos e indicações directamente dos seres iluminados. Todos os seus votos se realizarão. Pelo melhor, obterá no espaço de uma única vida o corpo de arco-íris. A um nível mediano, alcançará a liberdade última no momento da morte. No pior dos casos, durante o bardo, eu, Padmasambhava, virei em pessoa para o guiar na via da completa Iluminação.» De novo, Yeshe Tsogyal disse:«Mestre, eis uma prática verdadeiramente extraordinária! Tende a bondade de nos explicar o sentido deste mantra, de tal modo que os seres humanos vindouros possam compreendê-lo melhor.» Padmasambhava deu-lhe então uma resposta extremamente pormenorizada, da qual se seguem alguns extractos:«Este mantra é a essência de todos os mantras. Através dele podemos explicar todas as ciências e todos os ensinamentos que existem. Ouve com atenção, coloca por escrito o que vou dizer e explica-o então a quem tenha necessidade:Om corresponde à natureza do corpo, Ah à natureza da palavra e Hung à natureza do espírito de todos os Budas. As cinco palavras Vajra Guru Padma Siddhi Hung referem-se aos cinco aspectos ou ‘famílias’ de Buda: a famí1ia do Diamante (Vajra), da Jóia (Ratna), do Lótus(Padma), do Duplo-Vajra (Karma) e da Roda (Buda). Representam as cinco sabedorias: a sabedoria como o espelho, a sabedoria da equanimidade, a sabedoria que discerne, a sabedoria que tudo realiza e a sabedoria do espaço absoluto.Quanto ao efeito deste mantra:As três sílabas Om Ah Hung têm o poder de purificar os seres dos três principais venenos, que são a aversão, o apego e a ignorância. As sílabas Vajra Guru Padma Siddhi Hung actuam sobre as emoções de modo mais específico: Vajra pacifica a emoção grosseira da aversão e os obscurecimentos que ela provoca; Guru dissipa os véus grosseiros e subtis do orgulho; Padma suprime os véus e as emoções provenientes do apego; Siddhi aplica-se à inveja e ao ciúme; Hung purifica da ignorância e dos véus subtis que ela implica.Este mantra não trata apenas as desordens emocionais devidas aos cinco venenos, trata também dos seus efeitos sobre o corpo físico: os desequilíbrios que perturbam os órgãos principais.Podemos igualmente dar uma tradução literal deste mantra:Om Ah Hung: o corpo, a palavra e o espírito.Vajra: o diamante indestrutível.Guru: supremo, o mestre.Padma: o lótus.Siddhi: as realizações.Hung: receber, reunir, perfazer. Este mantra possui um grande poder de protecção contra as forças exteriores susceptíveis de perturbar o espírito e os órgãos vitais. Pode repelir e suprimir todo as formas de violência, caso alguém de imensa compaixão o pratique assiduamente ou numerosas pessoas o recitem em uníssono: Om Ah Hung repele os conflitos armados derivados dos três venenos de um modo geral. De modo mais específico e em relação com os cinco venenos, Vajra repele as guerras causadas pela cólera; Guru as que nascem do orgulho; Padma as devidas ao apego egoísta; Siddhi as que são inspiradas pela inveja e pela cobiça; Hung as que resultam de uma influência exterior súbita, fonte de desequilíbrios (por exemplo, a influência que impele os dirigentes das nações a agir de maneira irresponsável).» Segundo Padmasambhava, cantar este mantra, ainda que uma só vez, tem um efeito subtil de tal modo vasto que, se pudéssemos dar a este último uma forma, o universo inteiro não bastaria para a conter. Escrevê-lo de maneira a que seja visto e recitá-lo de maneira a que os seres o ouçam ou o recordem são fontes de imensos benefícios. Cantá-lo onde tenha havido um acidente, um desastre natural ou qualquer outro tipo de dificuldades, previne o seu recrudescimento. Se quisermos ajudar uma pessoa ou um animal à beira da morte, podemos colocar sobre o corpo do moribundo o mantra escrito em tinta dourada sobre um papel azul consagrado. A sua influência benéfica exercer-se-á no estado intermediário e conduzirá esse ser a uma existência melhor. Cantar este mantra numa viatura ou em qualquer outro tipo de transporte é uma protecção eficaz contra os acidentes.Podemos igualmente servir-nos dele para revitalizar a comida: ao pequeno-almoço, por exemplo, recitamo-lo algumas vezes e depois sopramos sobre os alimentos. Ou então, enquanto o recitamos, concentramo-nos para reunir mentalmente a essência dos elementos e dissolvêmo-la de seguida na comida. Esta verá a sua energia regenerada, reequilibrada e transformada. Este mesmo método pode servir para abençoar os remédios que tomamos ou damos, de modo a aumentar os seus efeitos terapêuticos. Segundo a medicina tibetana, é possível restabelecer o equilíbrio dos agregados do corpo físico utilizando os princípios activos de plantas e minerais específicos. Mas para reequilibrar o plano de energia muito subtil que circula no corpo e, em particular, o plano mental, isso não basta; é necessário recorrer à concentração e à recitação de certos mantras. Por essa razão, na medicina tibetana não nos contentamos em preparar os medicamentos mecanicamente. A pessoa que os prepara concentra-se com muito amor e compaixão e serve-se de mantras para consagrar os remédios durante o seu fabrico; o médico, por sua vez, age da mesma maneira antes de os administrar. Há então efeitos subtis que se conjugam aos efeitos químicos, equilibrando as energias subtis e contribuindo para o sucesso do tratamento. Também vocês podem consagrar os remédios que tomam com este mantra.Em resumo, o objectivo da prática deste mantra não é unicamente dar a quem o recita bênçãos e poderes, mas sim permitir-lhe que se ajude e que ajude os demais de múltiplas maneiras.Por conseguinte, na vida quotidiana, ganhem o hábito de o cantar ao levantar e ao deitar, antes de dar início a um projecto, a um trabalho ou a uma viagem.Quando estão felizes, cantem-no para propagarem a vossa alegria; tristes, cantem-no para apaziguarem o sofrimento do Universo. Os benefícios assim engendrados verter-se-ão sobre vós e sobre todos os seres, como um rio sem fim. texto do Livro “Diamantes de Sabedoria” de Pema Wangyal
Posted on: Tue, 01 Oct 2013 04:46:20 +0000

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