MENTIRAS QUE PARECEM VERDADES Vivemos rodeados de coisas, - TopicsExpress



          

MENTIRAS QUE PARECEM VERDADES Vivemos rodeados de coisas, percebemos os fatos e convivemos com pessoas. Deveríamos assemelhar-nos, amar-nos, multiplicar-nos na solidariedade, direcionar-nos apenas para o bem, mas infelizmente não é bem assim. Existem pessoas que se regozijam em oferecer ao outro, mentiras como se fora verdades. Alimentam-se dessa prática como que um veneno, satisfazem-se não somente em inocular, mas em destruir pessoas. Usam seres humanos para os seus sobressaltos. É triste, mas é verdade. E todo esse recheio vem composto e muito bem embalado em mentiras que parecem verdades. Daquelas que o mais confiante dos amigos ousa, balança, titubeia, vacila, desconfia e, às vezes, põem em dúvida amizades garantidas pelos anos de comunhão, companheirismos, dificuldades e confiança. Percebe-se que a mentira é tão nociva que se assemelha a um câncer, pode-se até traduzir com uma doença social: das relações, por exemplo. A palavra sagrada traduz: “infeliz do homem que confia em outro homem”. Como toda palavra das escrituras esta assertiva se enquadra perfeitamente na sociedade egocêntrica, multifacetada e de mídia (midiática). Veja, então que hoje procurei esse tom desagradável, verídico para tratar de mentiras tão reais que se confundem com a verdade. Conheço até pessoas que vivem na mentira, lambuzam-se, respiram e não conseguem sair dela. O resultado disso é que não formam imagem de seu caráter, não tem definição de integridade, dignidade, enfim valores que só na verdade e através dela somos capazes de conquistar. Os muros postos pela mentira também alcançam alturas, mas a diferença entre estes e aqueles, o da verdade como valor absoluto, é que convergem no sentido genocida, etinocida. A verdade é um bem imensurável, que integra o patrimônio moral do ser humano. O mentiroso expõe germes orais por meio de ruídos que não se completam, defeca-se, quando ardil, e projeta-se no outro. Compará-lo ao invejoso pode não ser mera coincidência. Os muros da verdade são imaginários, mas solidificam-se na dignidade, são preceitos de vida harmônica, ambientada, voltada para a comunhão. A mentira tem recheado persuasivos fortes, tão fortes que se camuflam e até confundem, mas não são. A vida nos oferece vários caminhos, entre os tantos, distinguem-se os opostos: verdade, mentira, fé, descrença, Deus, Diabo… O mundo é mundo e se define assim. O que converge e diverge faz parte dos resultados das relações. Em síntese, a presença da mentira nos ambientes sociais cresce à medida que se tem banalizado a relação social em relação o respeito aos valores e a consolidação destes como exercício de cidadania. O mentiroso geralmente faz da mentira seu estrume, única possibilidade de ganhar a confiança dos que acreditam lhes podem promover. Por isso devemos ficar alerta, mas nunca estaremos livres.
Posted on: Thu, 15 Aug 2013 18:30:28 +0000

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