METADE DOS INTERNAUTAS EM SÃO PAULO, CRÊ QUE EMPRESAS - TopicsExpress



          

METADE DOS INTERNAUTAS EM SÃO PAULO, CRÊ QUE EMPRESAS COMPARTILHAM SEUS DADOS NA REDE Metade dos internautas (49,8%) na cidade de São Paulo acredita que as empresas de internet utilizam os seus dados pessoais e os compartilham sem a sua expressa autorização. Os dados são da 5ª edição da pesquisa O Comportamento dos Usuários na Internet, divulgada hoje pela Federão do Comércio de São Paulo (Fecomercio-SP). Realizada no mês de maio, a sondagem ouviu 1.000 pessoas com base em um questionário mais abrangente que os das pesquisas anteriores. Ainda em relação à guarda dessas informações pessoais, 72,3% dos entrevistados disseram não confiar no armazenamento dos dados pelos sites que as solicitam — um aumento em comparação aos 48,7% de desconfiança do ano passado). Apesar disso, 87,7% dos internautas paulistanos dizem que os sites deveriam guardar os registros de acesso para auxiliar em investigações de crimes eletrônicos. Numa das novas questões inseridas no questionário da pesquisa 48,7% dos internautas revelaram que utilizam seus dispositivos pessoais (tablets, celulares, etc.) no ambiente de trabalho, sendo que 29,7% carregam dados ou informações da empresa em seus aparelhos. Crimes virtuais A efetividade da legislação que prevê punições contra crimes na internet foi uma das questões da pesquisa com internautas e somente 16,3% dos entrevistados disseram que ela será eficaz para combater os crimes digitais. Ao comentar a questão, em debate também promovido hoje pela Fecomércio-SP, a procuradora da República Janice Ascari, do Ministério Público Federal (MPF) afirmou que o tom de urgência para aprovação do projeto que resultou na Lei Carolina Dickermann prejudicou o teor das normas contra crimes digitais. — A discussão no Congresso Nacional deixou de ser feita. Esse projeto estava em andamento, mas quando estourou o fato com a atriz Carolina Dieckmann, foi dado um regime de tramitação de urgência, sem se realizar maiores reflexões — disse a procuradora. De acordo com Janice, o resultado desse processo é uma lei que "tipifica uma pequena espécie de crime e tipifica mal". Para o jurista Luiz Flávio Gomes, a lei contra delitos digitais é insuficiente para combater os crimes eletrônicos. — Não precisa ser jurista para saber que uma reforma penal não traz nenhum benefício em termos de redução de crimes. Não interessa se a lei é branda ou dura, nenhuma diminui crimes — afirma Gomes.
Posted on: Wed, 14 Aug 2013 19:34:51 +0000

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