Magistério gaúcho deflagra greve Professores exigem o pagamento - TopicsExpress



          

Magistério gaúcho deflagra greve Professores exigem o pagamento do piso nacional de R$ 1.567. Paralisação começa na segunda-feira e não tem previsão de término Publicado em 24/08/2013 Porto Alegre - Professores do magistério da rede estadual de ensino entram em greve a partir de segunda-feira. Em assembleia geral realizada ontem à tarde, em Porto Alegre, o Cpers/Sindicato decidiu pela paralisação das atividades da categoria nas cercas de 1,8 mil escolas públicas do Rio Grande do Sul. Mesmo que parte dos professores tenha demonstrado receio em ficar sem uma parcela do salário, a decisão foi unânime. A paralisação ocorre até que o governo estadual aceite negociar os pontos ainda não atendidos na pauta do magistério. A primeira manifestação está marcada para quarta-feira, em Porto Alegre, com a participação de estudantes. O não pagamento do piso nacional para professores e funcionários e as más condições da estrutura física das escolas públicas estão entre os principais motivos alegados pelo sindicato para a paralisação, que pode mobilizar cerca de 120 mil funcionários da rede estadual de ensino. O sindicato acusa o governador Tarso Genro de ignorar as reivindicações dos professores. “A greve é o único jeito que encontramos de fazer o Estado assumir o seu papel”, afirmou a presidente do sindicato, Rejane de Oliveira. Coordenadora do 8º Núcleo do Cpers/Sindicato, de Estrela, Luzia Hermann afirma que visitará as escolas da região para convencer os professores a aderir ao movimento. Hoje pela manhã, ela se reúne com membros do sindicato para organizar as próximas ações na região. “Vamos tocar a mobilização e ver como será daqui para frente.” Luzia não descarta um ato público em Lajeado, com o apoio de estudantes. Conforme ela, não há previsão de retorno às aulas na região. Governo rebate Logo após a decisão, o sindicato entregou um comunicado no Palácio Piratini, sede do governo. Em seguida, a Secretaria Estadual da Educação se manifestou por meio de nota afirmando que são falsas as acusações de que o governo do Estado não respondeu às reivindicações do sindicato. Na reunião da última segunda-feira, o secretário de Estado da Educação, José Clovis de Azevedo, propôs outra audiência de negociação. Confira um trecho da publicação: “Diante do silêncio da direção sindical para a continuidade das negociações, ficam em suspenso todos os avanços propostos como, por exemplo, as promoções de 2003-2012, o abono de faltas relativo a atividades sindicais entre 2008-2010 e a exclusão de servidores que atuam em escolas, no plano de carreira.” Alunos preparam documento Em Lajeado, após cinco dias de protestos de alunos da Escola Erico Verissimo, no Bairro São Cristóvão, e do Colégio Presidente Castelo Branco, no Centro, cerca de 200 estudantes das instituições públicas realizaram assembleia, ontem pela manhã, para discutir a metodologia do Ensino Politécnico. Eles encaminharão, na próxima semana, um documento à 3ª Coordenadoria Regional de Educação reivindicando mudanças no programa que abrange o primeiro e o segundo anos do Ensino Médio estadual. O encontro no auditório do Colégio Presidente Castelo Branco teve adesão de representantes dos colégios Guararapes, de Arroio do Meio; e Reynaldo Afonso Augustin, de Teutônia. “Queremos agregar mais escolas e fortalecer o movimento”, afirma Thaís Goularte Soldi, integrante da comissão dos estudantes. Os alunos reclamam de que não aprendem nas disciplinas do seminário integrado. Contrariam a coordenadora regional de Educação, Marisa Bastos, dizendo que os professores não estão preparados para ministrá-las. “Em vez de ser um apoio complementar às matérias, as novas disciplinas acabam tirando tempo que poderia ser usado para outras, com mais conteúdo”, diz Thalize Balsemão, estudante do 2º ano do Ensino Médio. A coordenadora Marisa afirma que reivindicações e manifestações realizadas com ética e respeito, com argumentos fundamentados com base em aspectos legais, são bem-vindas. “Fora desse contexto, têm de ser questionadas, pois não correspondem aos princípios democráticos. São unilaterais e colocam em risco a possibilidade de construir alternativas viáveis.” Leonardo Heisler [email protected]
Posted on: Sun, 25 Aug 2013 00:09:59 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015