Maioria dos investimentos está na indústria - TopicsExpress



          

Maioria dos investimentos está na indústria extractiva Moçambique é rico em variedades de recursos minerais, estando o país a extrair recursos naturais como gás e areias pesadas desde meados da década de 2000. No entanto, segundo o relatório do FMI, a descoberta de grandes depósitos de carvão mineral em na província de Tete, e a recente descoberta de enormes campos de gás natural off-shore na Bacia do Rovuma, colocam Moçambique no cenário mundial no que diz respeito à produção e exportação de hidrocarbonetos e gás. Por outras palavras, o FMI entende que há potencial para transformar radicalmente a estrutura da economia moçambicana. “Há mais de 32 biliões de toneladas de carvão confirmados em Moçambique e a exploração destes recursos poderia tornar o país num dos principais exportadores mundiais”. Em relação ao gás natural, Moçambique dispõe actualmente de 130 triliões de pés cúbicos (comparável com a Noruega), para além de que novas descobertas substanciais são esperados num futuro próximo. “Assim, Moçambique pode tornar-se num grande exportador de gás natural a médio prazo”. O FMI acredita que a conjugação do carvão mineral com o gás natural vai contribuir de forma significativa para o crescimento económico, exportações e receita fiscal de Moçambique. As operações de carvão na província de Tete, liderados por dois operadores principais, nomeadamente Vale e Rio Tinto, totalizaram cinco milhões de toneladas em 2012, mas o transporte destes recursos está a ser constrangido principalmente pela baixa capacidade da linha-férrea de Sena. Os operadores de gás natural (Anadarko e ENI) pretendem arrancar com a construção de uma planta de gás natural liquefeito (GNL), na perspectiva de iniciar com as exportações, o mais tardar até 2020. O relatório do FMI estimou o impacto do sector de GNL no PIB e na receita fiscal através da análise do modelo fiscal dos recursos industriais. Trata-se de um modelo de análise projecto a projecto inicialmente desenvolvido pelo Departamento de Assuntos Fiscais do FMI que permite fazer comparações dos regimes fiscais em todo o ciclo de vida de um empreendimento de petróleo ou de mineração. O carvão é actualmente exportado através da linha de Sena (cerca de 500 km), a única linha-férrea que liga as minas de carvão para ao porto da Beira. Com a reabilitação em curso, a produção de carvão deve chegar a nove milhões de toneladas em 2014 (dos quais 6 milhões toneladas de carvão de coque). A construção de uma segunda linha-férrea, através do Malawi pela Vale que vai ligar para um novo porto de águas profundas em Nacala (800 km) deverá tornar-se operacional em 2015, permitindo a ampliação da produção e exportação do mineral. A produção deverá atingir 22 milhões de toneladas por ano a partir de 2017. Planos preliminares para outra ferroviária sul e um novo porto de águas profundas perto de Quelimane favoreceria aumentar os volumes de exportação. Fonte:jornalnoticias.co.mz/pls/notimz2/getxml/pt/contentx/1706924
Posted on: Fri, 12 Jul 2013 07:27:31 +0000

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