Maria das Dores de Medeiros 1926 – 2006 Nascida no - TopicsExpress



          

Maria das Dores de Medeiros 1926 – 2006 Nascida no dia 06 de Dezembro de 1926, no sítio Clavinote, município de Lagoa Nova/RN, filha do Sr. Manoel Alves dos Santos e da Sra. Rita de Cássia dos Santos, sendo ela a quarta filha num total de sete. A Sra. Maria das dores de Medeiros, mas conhecida como Dona Dulírio pelos seus amigos, familiares e conhecidos, teve uma vida simples e humilde na qual foi com esse caráter de simplicidade, humildade, carinho, compaixão e amor que viveu seus 79 anos, quase 80. Dona Dulírio não teve a oportunidade de ir à escola quando criança, pois seus pais, diante da necessidade do trabalho na lavoura, necessitavam de todos os seus filhos para trabalhar na roça e dentro de casa realizando os afazeres domésticos e foi nesse ambiente que ela aprendeu a cozinhar com uma magnitude exemplar. E foi nesse intuito que Maria das Dores viveu sua infância e adolescência. Ao completar 16 anos seus pais fizeram com que ela casasse com Luiz Pelógio de Medeiros e como os casamentos eram arranjados naquela época, sua família já tinha em vista esse casamento, pois necessitavam casar logo suas filhas. Sua ida para as malhadas. Logo após seu casamento ela e deu marido foram morar no sítio espinheira (sossego) nas malhadas. Lá teve três filhos, Ezilda, Neto e Edileuza. Quando a carência da época e a falta de uma estrutura para ajudar quem morava no sítio, principalmente quando estavam doente o seu sogro Manuel Luiz de Medeiros, decidiu presentia-lhe com uma casa em Lagoa Nova para servir de ponto de apoio, com a finalidade de ajundar as pessoas que vinham do sítio. Sua ida para Lagoa Nova. Com três filhos e a sua filha menor com 8 meses partiu para Lagoa Nova onde morou e morreu na mesma casa. Para ajudar na renda familiar custurava para os conhecidos só para resaltar a costura era feito a mão, pois uma máquina de costura custava caro. Teve mais 5 filhos, Céu, Eneide, Aristeu e Edione, sendo que um nasceu morto. E foi um Compadre seu Antonio Cândido emprestou-lhe um dinheiro para que comprasse uma máquina de pé, e em troca ela teria que custurar para ele até a sua morte. Um sobrinho seu Agripino Macêdo arranjou-lhe um emprego de merendeira na Escola Estadual Manoel Luís de Maria, onde era conhecida como Dona.Dó ou Dulirio. Costurando, fazendo merenda era pouco o ganho para ajudar nas despesas de casa, pois a´lem dos jilhos tinha os filhos dos conhecidos e sobrinhos adosque morava lá para poder estudar. Foi então que junto com uma comadre sua Benedita colocaram um café, para vender aos feirantes no sábado. Vendo sua luta a seu compadre Deco ( casado com Benedita) deu-lhe um terreno para que ela construísse o seu Bar e fizesse refeições para quem viesse de fora. A Descoberta pela Doença. Quando engravidou da sua filha caçula, Edione, descobriu que estava com uma doença chamava “Diebetes” mais nem por isso ficou intiminada por ela, continuou fazendo o que mas gostava ajudar e servir ao próximo. Mas pouco depois do nascimento da sua filha foi abandonada por seu marido, pois queria vender tudo que ela havia consquistado para gastar com as mulheres da vida. Sozinha não negou o seu ofício, cuidar dos filhos ainda não Casados, do. Do seu comércio e do seu emprego como merendeira, prosperou e fez uma Pousada. Passou 30 anos convivendo com a Diabétes sem fazer ou tomar nada e foi no dia 26 de março de 1995 que o seu martério começou. Da doença a Morte. Sua filha Edileusa tinha feito um plano de saúde para ela e foi nessa mesma época que veio mesmo a falir e o que fazer diante de uma crise de saúde. Tudo começou com uma pequena ferida em seu pé ( a famosa ferida diabética)que lhe doía e tirava o sono, foi levada ao Hospital Walfredo Gurgel, ficando durante quase 8 horas em um corredor antes que fosse atentida. Passando no corredor um médico conhecido da família, Doutor Mozat, disse que tirrasse ela de lá, porque senão ela perderia a sua perna, foi levada para o Hospital São Lucas particular, mais mediante a situação financeira o médico dela Dr. Guittemberg mandou-lhe uma carta e ela foi transferida para o Hospital da Polícia, onde realizou sua primeira cirurgia safena na pernae teve que amputar 3 dedos do pé que estava putreficando. Continuou trabalhando mas sem uma dieta rígida voltou no ano sequinte para o hospital, agora com plano de saúde, e teve que amputar a sua perna pois a doença já comprometara demais. Cada entrada no hospital que ela dava passava de 3 a 6 meses enternada. No inicio quis deprimir só que ela aprendeu fazer trabalhos manuais para ocupar sua cabeça. Nesse meio tempo de cadeira de roda amarou novamente o seu esposo que estava medigando pela rua. Sua penúltima entrada no hospital foi em Currais Novos, onde foi para a UTI e permaneceu * dias lá, e quando estava na UTI eladisse que a sua filha Edileusa. “eu vi a morte passar por mim, só que eu fechei os olhos e ela foi embora”!. Recebeu alta do hospital e voltou para sua casa, onde participou da festa do Padroeiro São Francisco, participou de todas as novenas e da procissão. No dia 11 de Outubro de 2006 veio para Natal onde deu a sua última entrada no hospital, entre saídas e entradas na UTI sempre pedia que não abandonassem e nem desamparassem os seus filhos que precissasem. Foi no dia 31de Outubro de 2006 que deu o seu último suspiroe deixou além dos filhos, 20 netos e 5 bisnetos já nascidos, FILHOS Ezilda Neto Pelogio Edileusa Maria do Céu Jose Aristeu Eneide Edione NETOS Grimoaldo filho Virginia Elaine Lisandra Macione Moacir Macioneide Macelo Eugênia Serafim Junior Seradileuson Edilsa Alessandro Thales Suzana Tarciso Lucas Allan Ewerton Isabelle Lorena Izac Felipe BISNETOS Pedro Henrique SARA Paulo Neto João Vitor Fernanda Luis Neto Luiz Henrique Sofia Pelocha Luan Pelocha Maria Heloise Aberlardo Neto Ana Julia Yasmine Yarissa Isa Gabriela Maria Heloisa Maria Eduarda Leticia Mina Sofia João Gustavo João Gabriel Davi Lucas Daniel Levi 7 FILHOS , 20 NETOS, 23 BISNETOS
Posted on: Tue, 22 Oct 2013 22:39:56 +0000

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