Me chamo Everton Santos, moro no Gama, trabalho no Pólo JK em - TopicsExpress



          

Me chamo Everton Santos, moro no Gama, trabalho no Pólo JK em média oito horas por dia de segunda à sábado. Dia oito de Outubro era com certeza um dia que entraria para a história da minha vida e de outra pessoa que ainda não compreende a proporção desse dia, mas que um dia entenderá. Cheguei em casa por volta das 21:00 depois de um dia cansativo de trabalho e de uma chuva daquelas comparável a um dilúvio com enxurradas, árvores caídas e tudo o que se tem direito. Já me preparando para dormir por volta de 23:00, me deitei em minha cama, e por alguma razão naquele momento, não consegui dormir, rolava de uma lado para o outro, e por mais que eu tentasse não conseguia. Até que em um dado momento me levantei e resolvi ir à varanda de minha casa, algo me inquietava constantemente e eu não sabia o que era. Era uma noite chuvosa, e quando me virei decidido a voltar ao meu quarto e tentar novamente lutar contra a minha falta de sono que não vinha, eis que escuto um gemido ao longe, por um momento hesitei e continuei meu passo, e novamente escuto outro som estranho parecido com o de uma criança. Mil coisas vieram a minha cabeça, não acreditei no que cogitava, e no momento em que acreditei duvidei novamente e voltei ao meu quarto em uma tentava que se demonstraria frustrada em tentar dormir. Inquieto liguei para minha noiva Sabrina e lhe falei sobre a minha dificuldade em dormir e da mera cogitação em ter ouvido o choro de uma criança. O choro continuou mais alto, até que novamente me dirigi à varanda para conferir o que ouvia, pois veio a minha mente a culpa que me assolaria se no dia seguinte descobrisse que uma criança havia morrido ao meu alcance sem que eu nada tivesse feito para salvá-la. Bati a porta de minha irmã Arlete e perguntei se ela estava escutando o mesmo que eu, e ela disse que não, contei que havia escutado o choro de uma criança. Nos dirigimos à varanda novamente e ela escutou também. Imediatamente saímos e começamos vasculhar os arredores de nossa casa, não achamos nada e quando chegamos perto de um mato alto escutamos um gemido, quando o movi para lado, lá estava ela completamente nua ainda com o cordão umbilical, com pés, mãos e boca já roxos ao lado de uma poça dágua. A primeira reação que tive foi a de querer salvar àquele ser indefeso que tinha sido forte até aquele momento resistindo a todas as adversidades, lutando contra o frio e a intenção cruel de alguém que não queria que ela viesse a esse mundo. A peguei ao meu colo e corremos para tentar aquecê-la da melhor forma que podíamos enrolando-a numa toalha, tínhamos poucas esperanças, mas ainda assim acreditamos. Resolvemos ir à delegacia registrar uma queixa para em seguida à levarmos ao hospital, e ao sairmos de casa nos deparamos com um contrastante céu estrelado em comparação àquela chuva, e sentimos que aquilo era um sinal de agradecimento de nosso Deus por termos salvo aquela sua filha. Todos na delegacia ficaram comovidos e alguns agentes nos acompanharam até o hospital onde a deixamos aos cuidado dos médicos, já que fizemos tudo que estava ao nosso alcance. Senti um desejo paternal de embalar aquele ser maravilhoso que nomeamos de Clara novamente em meus braços, não sei se por puro instinto ou se pela coincidência de ser o aniversário de três anos de meu filho Miguel. No dia seguinte fui ao hospital e me impediram de visitar aquele que ser que eu amei de forma instantânea e alegaram que por não possuir vínculos afetivos eu não teria tal direito, como não? Com a ajuda da imprensa consegui revê-la e me emocionei novamente. Procurei a Vara da Infância e me informei sobre a possibilidade de adotá-la, e de forma ríspida e sem a mínima delicadeza me informaram que eu deveria desistir de adotá-la, pois teria que me inscrever em um cadastro e atender a uma série de requisitos burocráticos para ter direito a ser pai de um bebê que salvei a vida. Venho através desse relato suplicar o auxílio de todos para que compartilhem na esperança de algum advogado ler e me ajudar a ter o privilégio de ser o pai da Clarinha. Contato: Everton Santos Celular: 61-9971-3500 Fixo: 61-3484-5967 E-mail: evertonsantos.rock@hotmail; [email protected] DEPOIMENTO DELE, NAO ÁH CONHEÇO MÁS BORA COMPARTILHAR PESSOAL ATÉ CHEGAR NAS MÃOS DE UM ADVOGADO QUE POSSA AJUDAR O EVERTON SANTOS A ADOTÁ-LA ESTA CRIANÇA LINDA QUE ELE SALVOU A VIDA ! HISTORIIA MUITO EMOCIONANTE
Posted on: Tue, 15 Oct 2013 01:25:39 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015