Meditação da Mulher Xícaras de porcelana Segunda, 11 de - TopicsExpress



          

Meditação da Mulher Xícaras de porcelana Segunda, 11 de novembro Os que amam a Tua lei desfrutam paz, e nada há que os faça tropeçar. Salmo 119:165 Recentemente, meu esposo assistiu a um evento na Biblioteca do Congresso, em Washington, DC, ocasião em que ele recebeu um livro sobre histórias de homens e mulheres que serviram durante guerras recentes. O Projeto Histórias dos Veteranos reúne um arquivo com mais de 35.000 histórias diferentes. Todavia, apenas 37 passaram pelo corte final e estão publicadas em Forever a Soldier! [Para Sempre, um Soldado!] Quando meu esposo saiu para o trabalho, na manhã seguinte, peguei o livro; fui transportada para lembranças da minha infância. Foi nessa época que meu pai se despediu de nós e partiu para cumprir sua missão na Segunda Guerra Mundial. Foi um período muito triste e desafiador para minha família. Nossos dias mais felizes eram quando recebíamos uma carta dele, contando-nos que estava em segurança. Lembro-me do carteiro que, num dia de verão, parou em nossa casa com um pacote. Isso causou grande agitação para meu irmão e para mim, pois estávamos cheios de expectativas. Descobrimos logo que o pacote era do nosso pai e havia chegado lá das Filipinas. Com grande ansiedade, esperamos enquanto nossa mãe o abria, devagar. Pouco a pouco, abrimos uma caixa cheia de delicados pratos pintados a mão, com pires e xícaras combinando. Nossa mãe nos disse que a porcelana era fina como casca de ovo e nenhum de nós conseguiu imaginar como fizera a longa viagem sem ser danificada! Hoje sou guardiã do conteúdo dessa preciosa caixa do meu pai. Quase 70 anos passaram desde aquele dia, mas não me esqueci do momento em que olhamos aquela porcelana delicada pela primeira vez e do sorriso no rosto de mamãe, enquanto abria a caixa. O amor havia aberto seu caminho do outro lado do mundo, na forma de xícaras. Também concluímos que nosso pai devia sentir-se seguro, já que conseguira tomar tempo para enviar à nossa mãe um presente que era um verdadeiro tesouro. Nosso pai voltou para casa na primavera de 1945, quando eu tinha cinco anos de idade e concluíra o jardim da infância. A leitura de Forever a Soldier! me trouxe de volta essas lembranças, como se tudo houvesse acontecido ontem, junto com a percepção de que nem todas as famílias de soldados tiveram a nossa sorte. Expressamos em oração o nosso agradecimento a Deus, não só por terem as xícaras chegado ilesas da viagem, como sinal de que nosso pai estava bem, mas porque podíamos continuar deixando papai nas mãos de Deus. Rose Otis
Posted on: Mon, 11 Nov 2013 07:02:00 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015