Meu irmão que vai ter sua primeira filha agora ( minha afilhada, Maria Alice) me questionou sobre o amor filial, talvez um pouco assustado com a força de que tanto ouve falar. Não sei meus amigos, mães e pais, como se sentiram...só posso dizer de mim, de ninguém mais. E lhe disse com a maior sinceridade e cuidado que poderia..que NÃO! O amor de mãe (e pai) não é ISSO TUDO Q FALAM NÃO! Não é essa mágica que na hora que você vê a criança pela primeira vez transforma o seu mundo. Pelo menos comigo não foi assim. NÃO AMEI MEU FILHO NO MOMENTO EM QUE O VI. Não daria minha vida por ele naquele instante. Senti sim...um carinho imenso, uma proteção, um cuidado. Amor? Não sei...Acho que cuidado é a melhor palavra. Não sei dizer o momento exato em que passei a ama-lo...ou a ter certeza que daria minha vida nesta ou em outras encarnações, por ele...Francamente, não foi nos primeiros dias... Meu amor veio com o tempo...Não tenho duvidas disso.! Veio com as noites em pé ao lado do berço esperando uma febre abaixar...ou com os primeiros passinhos..ou as primeiras palavras..Meu amor veio com a CONVIVÊNCIA..veio com o dia a dia, veio chegando aos poucos e por isso, tãooo forte e para sempre! E meu amor começou a aumentar e aumentar a cada dia q dividÃamos, que compartilhávamos...que estávamos um dentro da vida do outro. E sei que meu amor ainda vai crescer e crescer a cada segundo de proximidade e companheirismo. Não acredito em mágicas, receitas prontas ou frases feitas. AMOR, pra mim, É CONVIVÊNCIA! Inclusive com os filhos...pra amar..tem que cuidar, conviver, conhecer os defeitos e fraquezas, as qualidades e virtudes. TENHO QUE ENXERGAR PARA PODER AMAR! Senão, é superficial, fugidio, finito...e amor de mãe (ou pai) não pode ser assim!
Posted on: Wed, 10 Jul 2013 03:36:04 +0000
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