Meus amigos, boa noite. Quero pedir-lhes licença para fazer algo - TopicsExpress



          

Meus amigos, boa noite. Quero pedir-lhes licença para fazer algo que é incomum para mim nesta mídia. Todos vocês que me acompanham há um certo tempo, conhecem-me bem outros me conhecem superficialmente, mas todos conhecem minhas preferências aqui no Facebook. Costumo publicar assuntos variados que vão desde deliciosos assuntos gastronômicos até escárnio ao Corinthians, mas hoje é diferente. Quem me conhece sabe que sou uma pessoa que valoriza muito a cultura, que sou amante de uma boa leitura, de boa música, enfim, daquilo que se pode ter verdadeiro prazer com qualidade! E é justamente por isso que hoje eu tecerei uma crítica literária. Entendam que o meu ato de criticar não está ligado ao senso comum de falar mal ou fazer comentários pejorativos mas, em observar determinadas características que não podem passar despercebidas. Tem alguns anos que eu venho acompanhando o trabalho de um rapaz, que iniciou-se com um blog em que ele emitia opiniões nada singelas para perguntas nada ortodoxas! Quem leu algum artigo do blog "Pergunte ao Urso" sabe bem ao que me refiro. Perguntas que deixariam qualquer vó assutada e respostas que a matariam com um infarto fulminante, sem dúvida. Mas, para nós era algo extremamente divertido e questionador! Bem, este rapaz, depois de algumas centenas ou milhares de respostas nada republicanas, deixou de lado todo aquele estilo e passou a escrever crônicas do cotidiano em um novo blog chamado "#NaquelaMesa". Uma mídia cultural que reúne um prazeroso estilo literário com o que temos de melhor em nossa música, a MPB. Venho acompanhando a evolução deste autor, chamado Marcelo Vitorino e sem medo de errar em minha opinião quero dizer que seu texto publicado hoje, chamado "Folhetim", cuja música homônima de Chico Buarque de Hollanda que é interpretada por Gal Costa serviu-lhe de inspiração, é determinante para demonstrar o grau de maturidade que este autor atingiu. Folhetim, não é apenas uma crônica pura e simples, é um retrato da sociedade que vivemos hoje que se realiza com os homens do tipo "Tufão" e "mulheres-sem-sal" sob uma falsa moralidade e recheada de machismo besta e vulgar! Confundindo fundamentalismo religioso com valores pessoais e sociais. Li em Folhetim, como a muito tempo não lia, uma estória digna de um brilhante autor. Há algumas pessoas que como eu, ao lerem a sua crônica farão-lhe comparações à Nelson Rodrigues (e espero que o Marcelo não me leve a mal pois, é uma referência à genialidade que ele atingiu neste texto). Vitorino conseguiu despertar uma confusão de emoções. De início, a admiração de algo que parecia ser um amor inocente e verdadeiro que era desprezado pela mocinha recatada, seguido da nobreza altruísta do amparo em uma situação terrível de dor provinda da perda de um membro da família e que termina com o mais nojento do comportamento machista, a traição mesquinha e vaidosa supostamente justificável pelo bordão "isto é coisa de homem". Surpresa, também, é outra reação que se apresenta no decorrer da história, revelando que por baixo de todo o recato da "moça certinha" e submissa, encontrava-se uma impiedosa megera. Por fim, meus amigos, para não correr o risco de contar a brilhante estória criada por este jovem autor, quero convidar a todos para lerem e opinarem. A crônica #Folhetim é uma agradável leitura cheia de trama, muito bem construída e que tem todas as qualidades encontradas no melhor de nossa literatura contemporânea. Ao Marcelo meus sinceros parabéns! E a todos vocês, deleitem-se lendo Folhetim através deste link: naquelamesa/folhetim Danilo Bueno.
Posted on: Thu, 22 Aug 2013 03:01:54 +0000

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