Meus caros amigos:. Debate em mesa-redonda fechado em fundação - TopicsExpress



          

Meus caros amigos:. Debate em mesa-redonda fechado em fundação representativa da alemanha com três professores. Hipótese levantadas para debates: Abordei o ambiente político nacional e das manifestações ocorridas nos principais Estados da Federação. Comecei abordando que os indicadores da economia brasileira não justificavam a crise. Fui breve na análise da economia, pois os três participantes são PhDs em economia. Citei a nova classe média que surgiu com o crescimento da renda via consumo e pelas políticas compensatórias de renda do governo a partir do governo Lula com a implantação do Bolsa Família. Destaquei os 13.5 milhões de novos consumidores que foram incorporados ao mercado de consumo. Esse exército de consumidores passou a ser patrimônio líquido do governo em qualquer eleições atingindo um contingente de mais de 50 milhões de pessoas da população brasileira. No entanto, ressaltei que as políticas compensatórias de rendas perdem seu efeito naturalmente em decorrência do tempo se outras medidas de cunho econômicos não forem implantadas para sustentação e alavancagem do emprego e das políticas públicas como educação, transportes e saúde. As políticas de transferências de rendas perdem seus efeitos e entram em final de ciclos a partir do momento que esse segmento sente os efeitos e a sensação de perda do poder aquisitivo com as bolhas sazonais de elevações de preços, como o caso do tomate que sinalizou que o dragão da inflação chegava na mesa do trabalhador. Consumado o processo inicial de elevação de preços esses segmentos beneficiados pelas politicas de rendas, esse efeito-cruzado se irradia e passa a ser pauta de debates dessa nova classe média emergente, pois esse segmento social é sensível a mudanças de ambientes políticos e de conjuntura econômica em processo de crise. Os movimentos que foram as ruas protestar não têm bandeiras econômicas claras que justificassem a destituição dos governos que estão de plantão. Esse novo segmento social é compostos de filhos de pais que participaram dos movimentos dos caras pintadas, e que hoje sentem seus em lares a perda do poder aquisitivo de suas famílias. Diante da sensação da volta da inflação, essa geração de jovens sentem na pele a perda do poder aquisitivo de seus pais - todos os membros das famílias -. Num ambiente econômico até então de prosperidade, esse novo cenário em processo visível de deterior ção dos indicadores da economia surgem novas demandas e vem à baila novas revindicações que se transforma em pauta políticas que se transformam naturalmente em bandeiras para justificar protestos de ruas. Como os indicadores macroeconômicos não são contestáveis. alguns eixos isolados da equação econômica passam a ser pontos de referências que os governantes não focaram desse ciclo virtuoso da economia. No caso, ficou claro as comparações de prioridades dos investimentos públicos. Os protestos contra a realização dos investimentos para realização da Copa da Confederação e da Copa do Mundo são alguns exemplo que camuflam as verdadeiras causas da Crise. Sem prolongar a análise para debate, coloco para reflexão de vocês: Essa juventude que foi as ruas, faixa etária de 16 a 22 anos na sua maioria, nasceu quando o Plano Real foi Implantado por FHC. Eles são proles da estabilidade econômica. No campo político partidário, a ala petista condenada pelo STF fomentou o movimento em São Paulo. O prefeito Fernando Haddad do PT foi abandonado pelo partido e pelo seu criado, o presidente Lula. " Em São Paulo comenta-se que o novo prato vendido nos botequins é, o escondidinho de Lula ". Termino, mas continuo amanhã...Altas horas da madrugada. de Wilson Diniz - analista político e colunista do jornal O Dia.
Posted on: Fri, 12 Jul 2013 13:08:46 +0000

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