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Muito provável, praticamente inevitável. É desta forma que as fontes citadas pelo Público se referem a um segundo resgate. Pelo que escreve o jornal, em Bruxelas há muitas dúvidas sobre a capacidade de Portugal reconquistar a confiança dos investidores para regressar aos mercados em junho de 2014. Citando fontes ligadas ao programa de ajustamento português, o jornal escreve ainda que qualquer reestruturação da dívida pública detida por privados está totalmente fora de questão. As fontes contactadas pelo Público consideram que na origem da atual desconfiança dos mercados está em boa parte a crise no Governo. A percepção que existe em Bruxelas é a de que, desde a saída de Vítor Gaspar, o Governo mudou de atitude de tal maneira que Portugal passou a ser posto no mesmo "saco" da Grécia. Não é por falta de competência e determinação da ministra das Finanças, mas porque a constelação mudou, como refere uma das fontes citadas pelo jornal, referindo-se aos novos poderes de Paulo Portas nas negociações com a troika. A ideia do vice primeiro-ministro de flexibilizar a meta do défice é mal vista porque, para Bruxelas, revela falta de vontade do Governo para fazer as reformas necessárias. «Até maio tínhamos a convicção de que o Governo português tinha um plano, agora temos a impressão de que o único plano é não fazer nada», critica uma das fontes. A falta de confiança na determinação portuguesa leva Bruxelas a considerar praticamente impossível evitar um segundo resgate. Há uma certa unanimidade nas opiniões. Só alguns acreditam que ainda há uma pequena margem, mas para isso «a classe política terá de operar uma viragem de 180 graus e assumir o cumprimento integral do programa de maneira a não deixar qualquer dúvida nos mercados».
Posted on: Sat, 28 Sep 2013 23:36:48 +0000

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