Muito sensata a resposta do Darin para o produtor do Tarantino. Não que o papel não tenha de ser feito por outra pessoa. Não é isso. O ponto que me sacode na resposta de Ricardo, é sua coerência como um ator, que sim, tem seus códigos sobre os projetos que gostaria de fazer parte. Esse tipo de percepção sobre a vida e como construímos nossas expressões, é o que de mais valioso vem de sua atitude. Essa sensatez, de ter conquistado as coisas que almejava, lhe permiti um filtro, um uma contribuição para a dinâmica de como entendemos oportunidades individuais com percepção coletiva. Porque não aceitar um papel que estimula um imaginário que não condiz com as reais equivalências da realidade, é tornar da sua manifestação plena, um veículo com cicatrizes capitais. Aceitar tal papel, é alimentar um imaginário que Darin no posto de consciência em que esta, sente, não o precisar. Na sua atitude individual - em uma lente social - acaba sendo coletiva. E para mim a magia está nessa percepção, por mais objetiva que ela seja.
Posted on: Mon, 11 Nov 2013 18:27:08 +0000
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