Muito taradâo, o marido de dona Maria, o Zeca, teve um chilique bem na hora do mais bacana e morreu. Levaram o defunto pra a funerária para dar uns tratos antes de botar ele no caixão. Troca de roupa, maquiagem. Um ritual de primeira. Na hora de fecharem o caixão, chamaram a viúva: - Alô, dona Maria? Nóis temo um probreminha. O negócio do seu Zeca não baixa e não dá pra fechar o caixão. O que nois faiz? Passa a faca? - Não! Isso é um desrespeito com o defunto. Espera que eu estou chegando!Nessa, dona Maria chega na funerária e encontra seu amado já empacotado, pronto pro velório mas com aquele visível problema técnico. E amarra o negocio aqui, e amarra o negocio lá e nada: não tinha como esconder: Poimmmm! duro que nem pedra.- Óia dona, na minha terra a gente passa a faca nisso. Não tem outra maneira. - Mas como? Ele tem que ser enterrado completo, não tem sentido cortar nada. - Bom, dona, nóis corta e bota na bunda dele. - Bom, se não tem outra maneira mesmo.Nessa, começaram a delicada operação. Após uma hora e meia, chamaram de novo a dona Maria. - Ô, dona Maria, acho bom a senhora vir aqui.Assim que ela chegou, estava tudo bonitinho e pronto, mas o Zecão não tinha mais aquele sorrisão ensolarado. Estava mesmo é chorando. Nessa, dona Maria chega perto e exclama pro defunto:- Não te disse seu filho da puta, eu não te disse que doia???
Posted on: Fri, 12 Jul 2013 01:48:26 +0000
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