Mãe de aluna envolvida em briga de escola em Santos está preocupada Gabriela Lousada e Débora Pedroso Willian A briga entre duas adolescentes de 14 anos na Escola Estadual (EE) Canadá, no Boqueirão, em Santos, não acabou após tomar repercussão nas redes sociais. A mãe de C. B., uma das meninas envolvidas na agressão, está preocupada com a segurança e educação da filha, que voltou a sofrer ameaças. Após o período de suspensão, nesta quarta-feira, a adolescente da 8ª série do Ensino Fundamental não retornou à escola com medo de ser mais uma vez agredida. Ainda segundo a mãe da adolescente, que pediu para não ser identificada, a vó de C. B. - que possui a guarda da menina - recebeu uma ligação de um dos funcionários da diretoria da escola alertando para o boato de uma nova briga. A agressão envolveria as mesmas meninas que protagonizaram a cena de violência ocorrida no último dia 29, que foi parar na internet após um aluno postar as imagens no Facebook. "Neste momento, só quero que ela possa fazer as provas e terminar o semestre com segurança. O funcionário disse que não pode garantir a integridade física da minha filha lá (na escola). Ela vai para outro colégio assim que tudo isso terminar", diz a mãe, que trabalha como diretora de uma transportadora alemã. Implicância Ela conta que as discussões - até então verbais - ocorrem desde o início do ano, quando a aluna deixou a EE Dona Luiza Macuco, na Ponta da Praia. "Há umas semanas ela tem saído um pouco mais cedo, para não encontrar com a outra menina na hora da saída e nada de pior acontecer. Esta foi a primeira vez que ocorreu agressão física, mas ela me contou que desde o começo das aulas (no início do ano) tem tido problemas", afirma. Segundo a mãe de C.B. o motivo da implicância com a adolescente é banal e envolve ciúmes das colegas de classe. "Minha filha é alta, tem 1,76m e chama bastante atenção. Por isso, as outras meninas ficaram com raiva e começaram a implicar", explica. Resposta A Secretaria de Estado da Educação garante a segurança na escola Canadá. “Dentro dos muros da escola podemos garantir a segurança. Não só para as duas alunas, mas para todos os outros. É claro que onde tem ser humano sempre pode haver desentendimento”, explica João Bosco Guimarães, diretor regional de Ensino de Santos. O órgão desconhece as ameaças relatadas pela mãe de uma das adolescentes envolvidas. Apesar do considerar o caso ainda em apuração, Guimarães garantiu que o conflito entre as jovens foi solucionado no mesmo dia da ocorrência. Tanto que, ao contrário do que pretende a mãe de uma das envolvidas, o dirigente não vê necessidade na transferência das alunas para outra unidade de ensino. Guimarães isentou a professora presente no momento da briga de omissão. Ele disse que ela requisitou a ajuda de outros três funcionários e juntos separaram a briga. Ação que não aparece nas imagens, pois segundo o diretor, os alunos não estavam mais gravando. “A gente não pode se pautar num pequeno filme com poucas imagens. O que temos (no vídeo) é um recorte da realidade”, opina. Confira o vídeo na íntegra: atribuna.br/noticias.asp?idnoticia=192688&idDepartamento=5&idCategoria=0
Posted on: Thu, 06 Jun 2013 03:05:19 +0000
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