NO ERGUIMENTO DA PAZ "Bem-aventurados os pacificadores porque serão chamados filhos de Deus”. - JESUS. (Mateus, 5:9.). Efetivamente, precisamos dos artífices da inteligência, habilitados a orientar o progresso das ciências no planeta. Necessitamos, porém, e talvez mais ainda, dos obreiros do bem, capazes de assegurar a paz no mundo. Não somente daqueles que asseguram o equilíbrio coletivo na cúpula das nações, mas de quantos se consagram ao cultivo da paz no cotidiano: - dos que saibam ouvir assuntos graves, substituindo-lhe os ingredientes vinagrosos pelo bálsamo do entendimento fraterno; - dos que percebem a existência do erro e se dispõem a saná-lo, sem alargar-lhe a extensão com críticas destrutivas; - dos que enxergam problemas, procurando solucioná-los, em silêncio, sem conturbar o ânimo alheio; - dos que recolhem confidências aflitivas, sem passá-la adiante; - dos que identificam que identificam os conflitos dos outros, ajudando-os sem referências amargas; - dos que desculpam ofensas, lançando-as no esquecimento; - dos que pronunciam palavras de consolo e esperança, edificando fortaleza e tranqüilidade onde estejam; - dos que apagam o fogo da rebeldia ou da crueldade, com exemplos de tolerância; - dos que socorrem os vencidos da existência, sem acusar os chamados vencedores; - dos que trabalham sem criar dificuldades para os irmãos do caminho; - dos que servem sem queixa; - dos que tomam sobre os próprios ombros toda a carga de trabalho que podem suportar no levantamento do bem de todos, sem exigir a cooperação do próximo para que o bem de todos prevaleça. Paz no coração e paz no caminho. Bem-aventurados os pacificadores - disse-nos Jesus -, de vez que todos eles agem na vida, reconhecendo-se na condição de fiéis e valorosos filhos de Deus.
Posted on: Fri, 21 Jun 2013 13:24:40 +0000