NOTA PB - AOS ALUNOS DE CIVIL QUE ME ENVIARAM MSGS AO LONGO DO DIA Queridos amigos, escrevo rápida msg a vcs. Estou no aeroporto, embarcando para Manaus, saindo do Rio, e serei breve. Recebi DEZENAS DE MENSAGENS de vcs sobre a confusão da prova de ontem, quanto à peça locatícia ao invés da possessória. Olha, AO MEU VER, cabe SIM um retrato da FGV aqui. A possessória, não tenho dúvidas, face a estrutura narrada na questão, deveria ser aceita. Creio, sinceramente, que a FGV deve se pronunciar e acredito sinceramente que eles estejam a par do feito. Acho que vale a organização de um grupo por vcs mesmos, nas redes sociais, e que se nomeie um Professor como responsável por conduzir um diálogo com a OAB. Já vivi essa experiência com os alunos de Tributário, e asseguro a vcs, havendo um ADVOGADO, PROFESSOR, conduzindo, com serenidade, sem excessos e sem agressividade, dentro da polidez, com inteligência, creio que vcs serão bem acolhidos pela OAB, a qual vem demonstrando a melhor das intenções em acertar de vez no Exame. A falha, registro minha opinião, é da Banca da FGV, e não da própria OAB, que não elabora a questão. Na última prova vi a leal dedicação e empenho da Ordem e da própria Direção da FGV Projetos em evitar os erros e corrigi-los, tanto que em civil anularam duas questões e aceitaram em tributário as 7 peças, substituindo, inclusive, a examinadora. Qdo temos erros reiterados, como vem ocorrendo na prova de vcs e de constitucional, creio sinceramente que a substituição dos examinadores seja o caminho adequado. Em Julho, qdo estive na Presidência da OAB, sugeri a identificação dos Examinadores, o Presidente, na minha frente, solicitou a um dos coordenadores que tomasse esse apontamento e que levasse isso em frente, e, para nossa alegria, enfim, parece que essa medida será efetivada já no próximo exame, o que passa a exigir muito mais responsabilidade da Banca na formatação do quesito, pois agora, terá que vir assinado por quem fez. Quanto ao fato atual, sugiro que criem um grupo, que elejam um Professor para representa-los no Conselho Federal e que iniciem um diálogo com a Ordem, expondo o feito, e pedindo uma posição. Creiam, e falo isso por tudo que vi e vivi, o Coordenador Nacional do Exame, o Prof. Leonardo Avelino, é um cara sensacional, tem a melhor das boas intenções do mundo em relação ao Exame, é um cara justo, do bem, tranquilo, bom de diálogo. O Presidente Marcos Vinícius é um cara sério, intelectual, estudioso, e, por tudo que vi com meus próprios olhos, um cara que não aceita injustiças. Portanto, a minha dica a todos vcs que me enviaram msgs aqui (e são MUITAAAAAAASSSSS) é essa. Esse é o caminho. Na base do diálogo, com inteligência, mostrando FUNDAMENTADAMENTE que o gabarito deveria SIM considerar a peça possessória e não apenas a locatícia de despejo. Aliás, qto a essa última, guardo minhas dúvidas sobre seu real cabimento, mesmo respeitando, evidentemente, o posicionamento dos colegas advogados que estão como examinadores. Mas acho razoável aceitar a possessória feita pela imensa maioria de vcs. No mais, peço perdão por não estar respondendo um a um, pois verdadeiramente não estou tendo tempo... Na prova passada vivi um furacão, rodei o brasil todo, desmarquei compromissos, aulas, gastei uma baita grana com passagens, virei madrugadas sem dormi, consegui quase 50 pareceres de profissionais, doutrinadores, juristas, para mostrar que a questão de tributário justificava abertura de gabarito. Na época, a OAB a todo momento se mostrou coerente, cordial, receptiva, e nos acolheu com justiça. Sugiro que façam o mesmo, sempre primando pela inteligência e polidez nas colocações. Lembrem-se: a OAB é a nossa casa. Ela não vai dar as costas a vocês. Um beijo no coração de cada um, Boa sorte a todos, Estou na torcida. PB, o Coach
Posted on: Mon, 07 Oct 2013 20:14:56 +0000
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