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NOTA À IMPRENSA Profissionais das Transmissões da GNR a trabalhar no limite A falta de efectivo tem levado a um agravamento extraordinário dos horários impostos aos profissionais da GNR do serviço de transmissões, situação que chega ao limite nos períodos de férias ou nos locais onde as transferências e as passagens à reserva mais se fizeram sentir, até porque não entraram mais elementos para esta especialidade por via da abertura de cursos, sendo certo que estão previstos no Plano de Actividades da GNR e devidamente orçamentados 3 cursos e que não começou nenhum. As Transmissões da GNR são de importância fulcral, não sendo por acaso que a credenciação dos profissionais que efectuam este serviço é realizada pelo Gabinete Nacional de Segurança, estrutura dependente do Primeiro-ministro. Trata-se de profissionais polivalentes, responsáveis pela manutenção e exploração de todas as aplicações confidenciais da GNR, e transmissão desses conteúdos em tempo real para qualquer patrulha, pelo que óbvia a implicação que esta situação pode ter na segurança pública. Os Profissionais do Serviço de Transmissões da GNR, em regra, efectuam serviço 24 horas ininterruptas, sendo que, posteriormente deveriam usufruir de 48 ou 72 horas de descanso. A carga horária chega a ser insustentável, podendo chegar a ser de 72 ou 96 horas semanais, havendo mesmo meses em que são realizadas 320 horas de serviço. Uma profissional que pertencia ao quadro de Tms que foi obrigada a sair devido à sobrecarga horária, que a impedia o apoio necessário a uma filha com problemas graves de saúde, e devido à mudança de quadro foi “despromovida”, exemplo que ilustra o facto de estes profissionais estarem a ser duplamente penalizados. As diligências para a abertura de cursos com vista ao reforço do efectivo da especialidade é da responsabilidade do Comando-Geral que, mesmo após termos denunciado esta situação, nada disse sobre a mesma ou diligenciou para que se resolvesse. Além de estar em risco a saúde psicológica e física, é também a actividade da GNR prejudicada, pois os horários deveriam permitir que os profissionais desempenhassem funções com a devida robustez física e mental. O descontentamento e sentimento de indignação é enorme nestes profissionais que estão há 4 anos a aguardar transferência para perto da sua residência, sendo que as restantes colocações têm ocorrido com regularidade. A APG/GNR defende a reorganização urgente deste quadro e propõe a passagem para especialidade para que dessa forma não ocorram tantas injustiças, bem como irá pedir novamente uma reunião de caracter de urgência ao Comandante-Geral e ainda a marcação de um encontro nacional de Profissionais de Transmissões em data e local a anunciar. 9 de Outubro de 2013 A Direcção Nacional https://apg-gnr.pt/images/newsletter/1398/Profissionais%20das%20Transmiss%C3%B5es%20da%20GNR%20a%20trabalhar%20no%20limite.pdf
Posted on: Wed, 09 Oct 2013 13:39:23 +0000

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