NOTÍCIA Farmacêuticos poderão receitar medicamentos de venda - TopicsExpress



          

NOTÍCIA Farmacêuticos poderão receitar medicamentos de venda livre *Artigo elaborado pela graduanda em Farmácia (UFS) Luiza Correia Cunha e atuante em grupos de Cuidados Farmacêuticos e Farmácia Social. A prescrição farmacêutica nada mais é que a documentação de uma ação que acontece há muito tempo nas farmácias do Brasil. Afinal, quem nunca foi na farmácia com algum transtorno menor e o farmacêutico ajudou? Pois é, as dicas que muitos de nós já recebemos foram para, mesmo que o medicamento seja de venda livre, evitar o uso incorreto do medicamento ou problemas relacionados aos mesmos. Sim, mesmo esses medicamentos que não precisam de receita podem causar muitos transtornos à saúde, se usado da maneira inadequada. Em alguns casos, até desnecessária. Nós, farmacêuticos, não vamos fazer diagnóstico, faremos apenas a constatação do estado mórbido. Nada mais é que observar se o paciente necessita de um medicamento isento de prescrição ou se o caso é de encaminhar para um médico ou, até mesmo, outro profissional da área da saúde. Essa orientação poderá ser oral ou em um documento, caracterizando assim a prescrição. A resolução que acabou de ser regulamentada informa que "A prescrição farmacêutica deverá ser realizada com base nas necessidades de saúde do paciente, nas evidências científicas disponíveis, em princípios éticos e em conformidade com as políticas de saúde." Tal proposta do Conselho Federal para a Prescrição Farmacêutica toma por base os modelos de implantação que já ocorreram em diversos países do mundo (Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Espanha, Portugal, França). Nesses países a atuação do farmacêutico vai muito mais além. Sendo importante lembrar que eles conseguiram isso ao longo do tempo, preparando e melhorando seus currículos para isso. Além da consolidação do processo de prescrição ter ocorrido de maneira paulatina, há medida que o trabalho do farmacêutico foi sendo reconhecido e se tornado importante para a saúde pública de cada país. Há muita discussão sobre a competência do Farmacêutico para tal função. Só gostaria de lembrar que não vamos fazer diagnóstico, vamos aconselhar o paciente ao uso racional de medicamento. Exemplo. Agora, você me responde: se nós, que estudamos 5 anos sobre medicamentos para tomar a melhor provisão da farmacoterapia, não podemos lhe proporcionar um bom conselho sobre sua dor de cabeça ou gripe, então por que na televisão os artistas estão o tempo todo lhes dizendo o que tomar? Não seria contraditório dizer que pessoas que estudam sobre isso não podem fazer nada enquanto quem não sabe o que está falando pode? Pois bem, para você que por tomar a dose errada do medicamento ou tomar nos intervalos errados já foi parar no hospital e enfrentou longas horas. Pense como seria se grande parte daquelas pessoas não estivessem ali. Se elas, assim como você, tivessem as informações necessárias e não tivessem problemas por causa dos medicamentos. Sim, isso é possível e é isso que nós, farmacêuticos, queremos evitar. Trabalhando em conjunto com a equipe multiprofissional de saúde com objetivo de cuidar da saúde dos pacientes. Para mais informações clique e assista a entrevista do Dr. Wellington Barros da Silva. É bastante esclarecedora. g1.globo/se/sergipe/bom-dia-sergipe/videos/t/edicoes/v/representante-do-conselho-federal-de-farmacia-explica-nova-resolucao-em-vigor/2856522/ Luiza Correia Cunha Graduanda em Farmácia Universidade Federal de Sergipe - UFS Estagiária do corpo clínico do Serviço de Cuidados Farmacêuticos - HU/UFS Pesquisadora do Laboratório de Ensino e Pesquisa em Farmácia Social - LEPFS/UFS NOTA DO COLUNISTA: Farmacêuticos poderão receitar medicamentos de venda livreO farmacêutico é o profissional do medicamento. Ou seja, a liberação da prescrição farmacêutica só vem para reforçar a maior carência nacional: a promoção da saúde. O profissional farmacêutico estará apto para intervir apenas em casos mais simples, oferecendo atendimento imediato aos cidadãos que nesses casos não apresentam facilidades de acesso ao médico. Em casos mais graves, o paciente deverá ser encaminhado ao médico. Caso contrário, o profissional estará apto para por em prática os seus 05 anos de faculdade. Ou seja, o tempo, que hoje em dia é precioso para qualquer um, será poupado com tal medida. Ninguém tem mais tempo de esperar uma manhã ou uma tarde para resolver sua dor de cabeça. A dificuldade de atendimento médico, será suprida. O médico também terá mais tempo para cuidar de seus casos mais minuciosos. E no final, a dor do ser humano sem poder aquisitivo, e que sofre por alguém que lhe acuda, será curada, pois não estamos disputando com médicos, e sim, unindo forças pelo bem-estar da humanidade. Jeferson Machado - "Um farmacêutico que sempre acreditou um dia isso iria acontecer." Farmacêutico pela Universidade Federal de Sergipe - UFS. Habilitação em Bioquímica Clínica pela Universidade Federal de Sergipe - UFS. Especialista em Administração de Empresas pela FIJ-RJ. Especialista em Farmacologia e Interações Medicamentosas pela Uninter-IBPEX.
Posted on: Wed, 02 Oct 2013 03:22:51 +0000

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