NOVELAS CLÁSSICAS: UMA REVISITAÇÃO DO LIVRO DOS MORTOS `A MACUNAÍMA! Depois de seis peças de teatro, três livros de contos , três livros de ensaios, duas monografias de pós-graduções , uma dissertação de mestrado e mais de mil crônicas jornalísticas e webcrônicas, estou escrevendo minha primeira novela. Como fiz no teatro e no conto, uso a estética antropofágica de Oswald de Andrade: Observo como determinada forma de expressão artística foi estruturada em vários contextos culturais no mundo, para perceber o que há de particular nesta forma de expressão artística na minha cultura. Após estudar o que considero os sete marcos estéticos na novelística mundial , estou estudando as novelas brasileiras. Estudei Diálogo dos Mortos, de Luciano de Samósata ( séc. II d.C.) ; O Decameron , de G. Boccaccio ; D. Quixote, de Cervantes; A Outra Volta do Parafuso, de Henry James ; Noites Brancas , de Fiódor Dostoiévski ; Morte em Veneza , de Thomas Mann e , ainda, o experimental Conto da Ilha Desconhecida , de José Saramago, que , no fundo, é uma novela. Voltando ao Brasil, revisitei pela enésima vez Macunaíma. É uma rapsódia , uma espécie de novela brasileira, inspirada na mais profunda identidade literária da Pindorama. Isto é: uma forma de juntar várias histórias da literatura oral das civilizações indígenas em um enredo. Contudo, Mário de Andrade ainda apostou na artificial imagem do " indígena genérico", que não existe, pois cada tronco linguístico - cultural possui sua especificidade de saberes e fazeres. Muitos gêneros, muitas formas , muitas técnicas, muitas linguagens. Já postei aqui minhas observações estéticas sobre cada uma das novelas citadas acima. Estou escrevendo minha Poranduba Amazônica na Desglobalização!
Posted on: Sat, 07 Sep 2013 00:46:28 +0000
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