NUNCA ESTIVEMOS DORMINDO... E ESTES QUE ESTﾃグ "ACORDANDO" AGORA, O QUE QUEREM? TUDO Tﾃグ ESTRANHO... 20.06.2013 Michely Coutinho Minhas preocupaﾃｧﾃｵes antes da "prﾃｩ-marcha" foram sintetizadas na entrevista a um jornal (opopular.br/editorias/magazine/os-donos-da-rua-1.344244). Reafirmei meu receio de que essa pressuposta "pluralidade" dos protestos poderia ser nﾃ｣o um "despertar de consciﾃｪncia", mas sim uma desonesta apropriaﾃｧﾃ｣o de um movimento de ANOS por setores conservadores da sociedade, que em Goiﾃ｡s sﾃ｣o representados, dentre outros: por todo o esquema de dﾃｩcadas de empresﾃ｡rios favorecidos por um tal Cachoeira; pela bancada evangﾃｩlica (Joﾃ｣o Campos e seu projeto da Cura Gay); pela Assembleia Legislativa vendida e capacha do Executivo; e, sobretudo, por um (des) governador que sﾃｳ demonstra descontrole e desespero, investindo 15.000 vezes o valor orﾃｧado em publicidade (conforme relatﾃｳrio do TCE) e que sempre foi inimigo dos movimentos sociais (nﾃ｣o de hoje, mas de invasﾃｵes ao Campus da UFG, do campo de guerra e massacre do Parque Oeste Industrial e outros). Nﾃ｣o me venha agora com rosas quando sﾃｳ levamos por ANOS cacetetes, balas e bombas... Durante todo o dia, sobretudo no "pﾃｳs-marcha", observo que minhas companheiras/os de Goiﾃ｢nia e de todo o paﾃｭs de ANOS, estﾃ｣o compartilhando das mesmas "anﾃ｡lises" ou "alertas", pessoas que verdadeiramente sempre foram comprometidas/os com aﾃｧﾃｵes reflexivas, coletivas, consequentes, maduras e propositivas. E eis que encontro um texto com estes mesmos receios, com alertas concretos descritivos das aﾃｧﾃｵes em Sﾃ｣o Paulo. Destaquei alguns trechos e sugiro que compartilhem-no: mais que uma reflexﾃ｣o, ﾃｩ um chamado aos militantes que estﾃ｣o sentindo o mesmo cheiro de golpe... .................................................................... ESTﾃ TUDO Tﾃグ ESTRANHO, E Nﾃグ ﾃ ﾃ TOA (Marﾃｭlia Moschkovich) "A pauta foi sequestrada por pessoas que estavam, havia alguns dias, condenando os manifestantes por terem parado o trﾃ｢nsito, e que sﾃ｣o parte dos grupos sociais que sempre criminalizaram os movimentos sociais no Brasil (representados por um pedaﾃｧo da classe polﾃｭtica, estatisticamente o mais corrupto - nﾃ｣o, nﾃ｣o estﾃ｡ nem perto de ser o PT -, e pelos meios de comunicaﾃｧﾃｵes que se beneficiam de uma polﾃｭtica de concessﾃｵes da ﾃｩpoca da ditadura). De repente se falava em impeachment da presidenta. As pessoas usavam a bandeira nacional e se pintavam de verde e amarelo como ordenado por grandes figurﾃｵes da mﾃｭdia de massas, colunistas de opiniﾃ｣o extremamente populares e conservadores." "Quando passamos em frente ﾃ cﾃ｢mara de vereadores, a manifestaﾃｧﾃ｣o comeﾃｧou a vaiar e xingar em massa. Oras, nﾃ｣o foram eles tambﾃｩm que encheram aquela cﾃ｢mara com vereadores? O discurso de ser 窶彗polﾃｭtico窶 ou 窶彡ontra窶 a classe polﾃｭtica serve a um ﾃｺnico interesse, a histﾃｳria e a sociologia nos mostram: o dos grupos conservadores para continuarem tocando a estrutura social injusta como ela ﾃｩ, sem grandes mudanﾃｧas. Pois era esse o discurso repetido ali." "... outra notﾃｭcia: a nova embaixadora dos EUA no Brasil ﾃｩ a mesma embaixadora que estava trabalhando no Paraguai quando deram um golpe de estado em Fernando Lugo." "Em 1989 vivemos um golpe midiﾃ｡tico de opiniﾃ｣o pﾃｺblica, por exemplo. Pode ser que estejamos diante de outro. Essa ﾃｩ a impressﾃ｣o que, ligando esses pontos, eu tenho." "Jﾃ｡ vieram me falar que supor golpe 窶彭esmobiliza窶 as pessoas, que ficam em casa com medo. De forma alguma. Um 窶徃olpe窶 nﾃ｣o sﾃ｣o exﾃｩrcitos adentrando a cidade. Nﾃ｣o necessariamente. Um 窶徃olpe窶 pode estar baseado na ideia errﾃｴnea de que devemos apoiar todo e qualquer tipo de indignaﾃｧﾃ｣o, apenas porque 窶徙 povo na rua ﾃｩ tﾃ｣o bonito!窶." "... 窶彿r ao prﾃｩdio da rede globo窶 e 窶彡antar o hino nacional窶, 窶徼odos vestidos de branco窶. O alerta vermelho novamente acendeu na minha cabeﾃｧa. Hino nacional ﾃｩ coisa de integralista, de fascista. Vestir branco ﾃｩ coisa de movimentos em geral muito ou totalmente despolitizados. Basta um mﾃｭnimo de perspectiva histﾃｳrica pra sacar." "Ela falava em 窶徘az窶, 窶彡orrupﾃｧﾃ｣o窶 e outras palavras de ordem vazias que nﾃ｣o representam reivindicaﾃｧﾃ｣o concreta alguma, e muito menos um projeto de qualquer tipo para a sociedade, a cidade de Sﾃ｣o Paulo, etc. Mais um pouco de perspectiva histﾃｳrica e a gente entende no que ﾃｩ que palavras de ordem e reivindicaﾃｧﾃｵes vazias aleatﾃｳrias acabam." "Curiosamente, os mesmos meios de comunicaﾃｧﾃ｣o conservadores que incentivaram as aﾃｧﾃｵes violentas da PM na quinta-feira anterior (13) de manhﾃ｣, em seus editoriais, agora diziam que de fato as pessoas deveriam ir ﾃs ruas. Sﾃｳ que com outras bandeiras. Isso nﾃ｣o seria um problema, se as pessoas nﾃ｣o tivessem, de fato, ido ﾃ rua com as bandeiras pautadas por esses grupos polﾃｭticos (representados por esses meios de comunicaﾃｧﾃ｣o). O clima, na segunda-feira, era outro. Era como se a manifestaﾃｧﾃ｣o nﾃ｣o fosse polﾃｭtica e como se nﾃ｣o estivesse acontecendo no mesmo planeta em que eu vivo. Meu otimismo comeﾃｧou a decair." Links: "Nunca estivemos dormindo": opopular.br/editorias/magazine/os-donos-da-rua-1.344244 "Estﾃ｡ tudo tﾃ｣o estranho": https://medium/primavera-brasileira/dfa6bc73bd8a
Posted on: Fri, 21 Jun 2013 06:23:35 +0000
Trending Topics
Recently Viewed Topics
© 2015