Na Plenária Final do 43º Encontro Científico dos Estudantes de - TopicsExpress



          

Na Plenária Final do 43º Encontro Científico dos Estudantes de Medicina (para o qual o CARL mandou dois representantes), no dia 28 de Julho de 2013 em Belém - PA, foi tirado o seguinte posicionamento da Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina: Reconhecemos a falta de assistência à saúde e a dificuldade de fixação profissional nas periferias das zonas metropolitanas e nas regiões do interior do país. Defendemos uma interiorização a partir da reestruturação do Sistema Único de Saúde, baseado em uma rede integrada dos diversos níveis de assistência, que paute o vínculo, plano de carreira adequado para todos os trabalhadores da saúde, interiorização e transformação da escola médica para um modelo que seja baseado na determinação social do processo saúde-doença, com aumento de número de vagas em instituições públicas e de qualidade no interior com condições adequadas de assistência e permanência estudantil, bem como a regulação e democratização de residências de acordo com a necessidade da população. Nesse sentido, somos contrários ao programa "Mais médicos para você, Mais saúde para o Brasil" por entender que ele não se propõe a realizar essa reestruturação, além de aprofundar a precarização do trabalho em saúde por privar a categoria de direitos trabalhistas e por alimentar as Parcerias Público-Privadas (PPP), aprofundando as privatizações. Além de reforçar a lógica de assistência médico centrada. Defendemos a interiorização dos serviços de saúde de forma a criar um plano de carreira dos profissionais do SUS e condições de trabalho com prioridade para a Atenção Básica adequada no sentido de garantir uma saúde 100% pública, estatal, universal e de qualidade para a população brasileira. Além disso: Defendemos uma atenção básica estruturante do sistema de saúde e integrada aos outros níveis de atenção de qualidade. Entendemos que essa atenção básica deve ser transformadora da realidade e pautada dentro da concepção da determinação social do processo saúde doença, multidisciplinar, bem como atuar junto ao trabalhador, inserido na sua realidade. Somos contrários a uma atenção básica de caráter preventivista, médico centrado, que continua alimentando uma lógica de mercado e o complexo médico industrial. Nesse sentido, somos contrários a programas que reafirmam essa forma de se fazer atenção básica, como o "Mais médicos para você, Mais saúde para o Brasil" e o "Programa de Valorização da Atenção Básica"(PROVAB), por entender que trazem medidas paliativas que aprofundam a lógica de mercantilização da saúde. youtube/watch?v=tBFQ66pYdOQ
Posted on: Wed, 07 Aug 2013 00:49:21 +0000

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