Na semana passada, meu filho e eu fugimos de um “transtornado explosivo” depois de uma eternidade em resistência passiva. Na Avenida das Américas, movimentadíssima, cenário de muitos acidentes, um motorista – com raiva por ter sido ultrapassado pela direita – chegou atrás do nosso carro em altíssima velocidade. Estávamos dentro do limite, 80 quilômetros por hora. Tentamos passar à direita para dar espaço a ele. O motorista não deixou. Passou pela direita, jogou para a esquerda e parou. Parou na pista, obrigando-nos a parar totalmente na pista de velocidade. Involuntariamente, estávamos provocando o risco de um acidente, com carros buzinando e desviando de nós para não bater. “Filho”, eu disse, “guarda distância, não se aproxima, esse cara é louco, quer confusão, pode estar armado”. Ficamos ambos parados dois minutos, até que meu filho foi lentamente para a direita. O transtornado também não permitiu. Jogou o carro para a outra pista e parou. Tentamos fugir dele dando ré devagarzinho porque não havia carros atrás. Ele começou a dar ré também, em maior velocidade, enviesado, para bater de propósito na lataria de nosso carro. Saiba abaixo o fim dessa história, que me lembrou o filme Encurralado (Duel).
Posted on: Wed, 27 Nov 2013 12:36:23 +0000
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