Na zona leste, quanto mais longe, melhor! Mercado "descobriu" que - TopicsExpress



          

Na zona leste, quanto mais longe, melhor! Mercado "descobriu" que a periferia da região concentra bons negócios A máxima de que "quanto mais longe, melhor" também pode ser vista como positiva no mercado imobiliário. No caso, investir em lançamentos em bairros mais distantes pode ser sim, uma alternativa bem lucrativa. Há muitos anos, bairros como São Miguel Paulista, Guaianases, São Mateus, entre outros, já não são mais considerados "tão" afastados e deixaram de ser colocados como última opção (ou nem pensados na hora de se investir). As mudanças pelas quais passaram essas regiões e as perspectivas futuras, com investimentos públicos e privados, fizeram com que esse cenário mudasse. Ainda têm preços de terrenos mais interessantes que bairros mais centrais, como Penha, Mooca e Tatuapé, e concentram uma população ávida por empreendimentos considerados de melhor padrão, mas com valores bem mais em conta, comparados com essas regiões "mais nobres". De certa forma, guardadas as devidas proporções, é um "remake" de movimentos do passado, quando gerações anteriores, como nossos pais e avós, compraram terrenos nesses bairros e construíram suas vidas por lá. Os motivos até eram muito parecidos: a oportunidade de ter um terreno e construir, além de garantir um futuro investimento, pois já se imaginava em valorização, mas não com a mesma intensidade de hoje. Os tempos mudaram, mas os motivos não. Melhor, as condições dessas regiões não são mais as mesmas. Com o progresso, as distâncias diminuíram, além disso, a possibilidade de se morar perto de onde se trabalha (ou vice-versa) é cada vez maior. A Classe C, hoje, é dominante em bairros como São Mateus, Itaquera, por exemplo, da mesma forma que é na Vila Formosa e Vila Carrão, só para citar dois bairros emergentes, mas que tiveram suas origens exatamente nesse movimento migratório de áreas mais centrais, como foi na primeira metade do século 20. O século 21 veio e novos bairros começaram a receber esse mesmo movimento do passado. É fácil imaginar que, não demora muito, áreas ainda mais distantes, como Itaim Paulista, por exemplo, passará por esse mesmo movimento. Passará, não, já vem passando. Incorporadoras, construtoras e investidores já perceberam isso. Os compradores. Logo, responderão positivamente. O futuro fará com que o que é longe hoje, fique cada vez mais perto. Autor: Marco Barone em 21/07/2013
Posted on: Mon, 22 Jul 2013 18:45:51 +0000

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