Nasceu mais um verso, mais um tom, mais uma letra, mais um sorriso, mais um choro, mais um grito e mais um assobio; perante as terras do além, no aquém das lembranças, onde não sente-se o soar de liberdade e o voar de esperança. Morreu mais um troféu de confiança e ressuscitou mais uma estrofe, com uma atitude genérica e uma virtude numérica, diante plateias esféricas, com o foco de um olhar promissor. Ergueu-se a poesia sintética, com o resumo da melodia simpática, perante a voz da exuberância autêntica, nos campos da exibição excêntrica. No meio desta longa estrada, com o veio similar da sua via, seguia no sentido na qual, não conhecia a chegada. Nasceu mais uma frase viva, com sabor de tristeza e pavor de incerteza; frases mortas e renascentes; soltas, inocentes, permanentes e dominantes, que induzem e conduzem ao discurso real, com a combinação e elaboração do costume leal. Nasceu mais uma motivação, sem selecção, no pivô de uma Nação, porque da lágrima negra, nasceu mais um ser. By: Adalberto Calei
Posted on: Wed, 02 Oct 2013 07:25:02 +0000
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